Durante a passagem pelo Catar para a disputa da Copa Intercontinental, o Flamengo avaliou de forma positiva a qualidade dos gramados utilizados no torneio e decidiu buscar soluções para aplicar esse padrão no Maracanã.
Notícias mais lidas:
O clube estuda a contratação de especialistas responsáveis pela grama do Estádio Ahmad bin Ali, onde disputou seus três jogos. O estádio carioca, gerido pela dupla Fla-Flu, encerrará o ano com 74 partidas.
Mesmo com o alto número de jogos, a diretoria rubro-negra entende que o campo pode apresentar melhores condições. “Estamos contratando especialistas nacionais e internacionais para encontrar a melhor solução para o Brasil”, afirmou o presidente Bap em entrevista à Globo.
Flamengo busca padronização
O clube já enviou proposta formal à CBF sugerindo a padronização dos gramados no país, com foco na valorização do espetáculo esportivo.
“Se a gente quer um futebol melhor no Brasil, temos que assumir o padrão de gramado que as grandes ligas europeias têm”, completou o dirigente, ao defender a proibição de novos campos sintéticos no futebol nacional.
A discussão ganhou o coro de Filipe Luís nesta reta final de temporada, com críticas diretas aos gramados artificiais na Série A.
“Que campeonato da Europa tem seis clubes que vão jogar no campo sintético? Isso desvaloriza nosso produto”, destacou, ao defender o uso exclusivo de campos naturais de qualidade.
Nos últimos dias, dirigentes de clubes reforçaram esse posicionamento em reunião com a CBF. O Flamengo classificou a possível proibição como o “fim de uma era de atraso”, embora ainda não haja uma decisão final sobre o tema. Em 2026, o número de gramados sintéticos na Série A deve aumentar.
