Jorge Jesus comemora bom início de Thiago Maia no Flamengo, mas crê que Willian Arão ainda tem mais conhecimento tático

Titular nos dois jogos do time na Libertadores, volante abraça as oportunidades com unhas e dentes e mostra que brigará pela titularidade com o camisa 5

Willian Arão em ação com o uniforme do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Banner Stake

Thiago Maia nunca escondeu a vontade de vestir a camisa do Flamengo, seu clube do coração desde a infância. Depois de muitas idas e vindas, o sonho, enfim, foi realizado. Nos primeiros jogos, o volante foi bem e iniciou a primeira briga por titularidade na temporada.

Por conta de suspensão pelo cartão vermelho na final da Recopa, Arão, dono da posição, não pôde atuar nas duas primeiras rodadas da Libertadores, contra o Junior Barranquilla e Barcelona de Guayaquil. Thiago Maia, substituto do camisa 5 nas duas ocasiões, abraçou as oportunidades com unhas e dentes e fez boas atuações, principalmente contra os equatorianos.

O bom início de temporada de Thiago Maia começa a fazer com que os torcedores o peçam no time titular e Arão no banco de reserva. Para Jorge Jesus, o crescimento do camisa 33 (18 na Libertadores) é benéfico para o Flamengo, mas Arão ainda está na frente do “concorrente” por conta do conhecimento tático.

“Isso é vantajoso para a equipe. Foi nossa ideia: ter jogadores na mesma posição com um nível alto. Ele tem aproveitado as oportunidades e tem estado bem tecnicamente. Taticamente ainda não está do nível do Arão”, disse Jorge Jesus, ao ser questionado sobre a briga de posição entre Arão e Thiago Maia.

Bons números na Libertadores:

Segundo o site ‘Sofascore’, os números de Thiago Maia na Libertadores são:

  • 2 jogos
  • 89% acerto no passe
  • 4/4 dribles certos
  • 11/15 bolas longas
  • 7/11 duelos ganhos
  • 2 passes decisivos
  • 3 interceptações
  • 2 desarmes

Os outros quatro jogos que Thiago Maia participou em 2020 foram contra Boavista, Cabofriense e Botafogo, pela Taça Rio, e Independiente Del Valle, na decisão da Recopa.

Créditos do texto: Venê Casagrande/O Dia