Eduardo Bandeira de Mello se defende sobre possível expulsão do Flamengo

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O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, falou sobre sua possível expulsão do quadro social do Flamengo. Em entrevista ao “UOL”, ele afirmou que sua frase foi interpretada de maneira equivocada.

“Acho que não faz muito sentido eu ficar analisando esse tipo de movimento. Pode acontecer, pode vir outro, eu ser expulso… Não vou tecer nenhuma consideração sobre esse pedido por não saber a tramitação que ele vai ter. O que quis dizer com essa história é que se nós estivéssemos [na administração], não teria incêndio, provavelmente, porque os meninos não estariam mais lá [nos dormitórios]. Em dezembro [de 2018], o sub-17, já estava no CT novo. O CT do profissional foi inaugurado em 30 de novembro, eles [profissionais] jogaram pela última vez no dia 2 de dezembro e entraram de férias. Tinha a Florida Cup e voltariam ao Rio no fim de janeiro. Tinha dois meses para fazer essa transição. O nosso planejamento era que o profissional já voltasse ao CT novo e o outro já seria ocupado pelos meninos desde dezembro. Só precisaria fazer pequenas adaptações”, disse Bandeira.

“Foi interpretado como se fosse uma ofensa à diretoria, à instituição, mas não tem ofensa alguma. O que disse foi um fato objetivo. Não é ‘eu acho’. ‘Eu acho’ não, os meninos teriam se mudado, tanto que já estavam ocupando o CT novo. Não tem ofensa a ninguém, não tem ofensa ao nome do Flamengo. Nos meus seis anos de Flamengo, eu nunca ofendi ninguém. Vocês podem procurar, nunca ofendi ninguém, nunca fiz baixaria e, ao contrário, fizeram várias comigo, inclusive, com ameaça de agressão física. Mas eu nunca fiz nada. No caso do incêndio, devemos focar no que há de mais importante nele, que é o problema das famílias das vítimas, as indenizações”, completou.

O grupo “Vanguarda Rubro-Negra” pediu abertura de inquérito contra Bandeira após o ex-presidente dizer que, caso ainda estivesse à frente do clube, o incêndio no Ninho do Urubu não teria acontecido. O processo pode fazer com que Bandeira seja expulso do quadro social do Flamengo.

Retirado de: O Dia