Domènec Torrent afirma: “Tinha ofertas na Europa e na América”

Marcos Braz (esquerda), Domènec Torrent (centro) e Bruno Spindel (direita) (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Contratado para assumir a vaga deixada por Jorge Jesus, Domènec Torrent desembarcou na manhã de hoje (03 de agosto) no Rio de Janeiro, percorreu as dependências do Ninho do Urubu e já concedeu sua primeira entrevista no cargo de técnico do Flamengo.

O espanhol, que conhecerá o elenco nesta tarde, elogiou muito o trabalho de Jorge Jesus, seu antecessor, mas afirmou que irá implementar suas ideias aos poucos.

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“Respeito muito o Jorge Jesus. Ganhou tudo com o Flamengo. Pouco a pouco vamos implementar nosso estilo, temos de respeitar o trabalho do Jesus e dos jogadores. Ambos somos ofensivos, mas sempre há pequenas diferenças. Impossível estar no Flamengo e não ser ganhador. Isso se leva na alma e no sangue. Não posso ser um elefante que entra num quarto pequeno e destrói tudo. Temos de aproveitar o trabalho e melhorar. Quero que o Flamengo tenha um estilo muito próprio. Queremos um estilo, uma filosofia muito clara para o clube”, disse ele.

O catalão assegurou que tinha ofertas da Europa e da América, mas disse que congelou todas conversas quando soube do Flamengo. Torrent falou diversas vezes sobre o tamanho do Flas, exaltou a importância do clube no cenário mundial e afagou a torcida:

“Tinha ofertas na Europa e na América. Mas quando me falaram sobre possível interesse do Flamengo, falei para parar tudo. Flamengo é muito respeitado na Europa. Quando se pensa em equipes brasileiras na Europa, se pensa no Flamengo. Falei que primeiro seria o Flamengo, seria a minha primeira opção. Se há 10 equipes no mundo que se comparam. Estou muito feliz de fazer parte dessa nação. Na Europa, todos sabem que o Flamengo é um dos maiores do mundo”.

O comandante disse já ter uma ideia de uma equipe base e afirmou já ter assistido a mais de 10 jogos do Rubro-negro. No domingo, ele já dirige a equipe contra o Atlético-MG, em jogo válido pela estreia do Brasileiro.

“Todo mundo sabe que tenho uma filosofia muito similar a do Pep Guardiola. Gosto do jogo ofensivo. Prefiro ganhar de quatro do que de um. Isso é importante para a torcida. Importante não é só ganhar, é como ganhar. Flamengo tem de jogar no Maracanã e fora da mesma forma. Gosto de ser agressivo, de ter a bola e ser protagonista”, acrescentou.

Retirado de: UOL