Política e questões ambientais impedem construção da Arena McFla

Vista aérea da Gávea (Foto: Reprodução/Flamengo.com.br)

O projeto do clube, nomeado de “Arena McFla”, teria capacidade para 3.500 pessoas e atenderia diversas modalidades na Gávea.

Na gestão de Patrícia Amorim, de 2010 a 2012, foi criado um plano ambicioso de reforma patrimonial do Flamengo. Um dos projetos da então presidente era a “Arena McFla”, onde caberiam 3.500 pessoas com o objetivo de atender a diversas modalidades esportivas. O espaço contaria com uma loja do McDonald’s, empresa parceira e investidora do projeto.

A ideia só ganhou forma em 2015, no fim da gestão de Eduardo Bandeira de Melo. Os negócios com a empresa caminharam e o clube foi conseguindo as licenças dos órgão públicos do Rio de Janeiro. O projeto, no entanto, começou a encontrar empecilhos.

O problema inicialmente era interno. Durante a eleição de 2015, a chapa opositora era contra a construção do espaço, pois além de prejudicar o lazer dos sócios, envolvia a transferência de algumas quadras de tênis para outro espaço na sede, sem contar as questões ambientais.

Em 2018 o sonho da Arena foi ao chão com a vitória da oposição no pleito eleitoral, com Rodolfo Landim à frente. O atual presidente nunca mais mencionou o projeto e hoje em dia o assunto não é nem debatido no Flamengo.