Os dirigentes do Real Potosí decretaram falência e as atividades no clube serão encerradas. Um novo time será criado. A equipe boliviana costumava mandar seus jogos a 4000 metros acima do nível do mar e levava muita dificuldade para os brasileiros.
Quase todo torcedor rubro-negro deve lembrar daquela cena de Renato Augusto usando máscara de oxigênio à beira de campo nos mais de 4.000 metros de Potosí, na Bolívia, em 2007.
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O Mais Querido enfrentou o time boliviano na altitude em duas oportunidades pela Libertadores. A primeira foi em 2007, quando a equipe era comandada por Ney Franco e conseguiu um empate heroico por 2 a 2, com gols de Roni e Obina. O Flamengo saiu atrás no marcador, mas conseguiu igualar. A partida ficou marcada porque Renato Augusto e Moisés precisaram usar um cilindro de oxigênio durante o jogo, e outros, no vestiário.
O segundo confronto foi em 2012. Na oportunidade, o Mais Querido foi derrotado por 2 a 1. Na época, o preparador físico Antonio Mello viajou com 15 jogadores, como Ronaldinho Gaúcho e Léo Moura, para os 2.800 metros de Sucre, enquanto o técnico Vanderlei Luxemburgo ficou no Brasil com uma equipe alternativa.
Foram oito dias de aclimatação ao todo, com treinos no Estádio Olímpico Pátria e trajetos de van para os 4.100m. Os jogadores dessa vez não precisaram dos cilindros de oxigênio, conseguiram jogar e até saíram na frente, mas tomaram a virada.
Retirado de: Diário do Fla
