Landim abre o jogo sobre Neymar jogar no Flamengo

Neymar em ação pela Seleção Brasileira (Foto: Andre Borges/EFE)
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Recentemente, surgiram rumores sobre a possibilidade de Neymar, atualmente atuando pelo Al Hilal na Arábia Saudita, transferir-se para o Flamengo. Essa especulação ganhou destaque nas discussões esportivas, especialmente considerando o impacto que tal movimento teria no cenário do futebol brasileiro.

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, abordou o assunto em uma entrevista concedida ao jornalista Mauro Cezar Pereira. Landim enfatizou a importância da estabilidade financeira do clube, reiterando sua posição contra comprometer as finanças do Flamengo por uma contratação de alto custo, como seria o caso de Neymar. Segundo ele, apesar da estrutura sólida do clube, decisões impulsivas poderiam desestabilizar a situação econômica em apenas três meses.

— O Flamengo está estruturado, mas alguém pode quebrar o clube em três meses. A governança do Flamengo é super presidencialista e os poderes que o presidente tem são enormes. Se eu amanhã quiser contratar o Neymar, lanço uma dívida de R$ 1,25 bilhão e ponto.

A governança do Flamengo, descrita como “superpresidencialista” por Landim, confere ao presidente poderes consideráveis. Essa estrutura, segundo ele, requer uma gestão cuidadosa para evitar decisões populistas que possam impactar negativamente o clube a longo prazo. Landim expressou preocupação com a possibilidade de ações que busquem aprovação imediata da torcida, mas que possam deixar “buracos” financeiros para futuras administrações.

— Por isso sou contra fazer do sócio torcedor um eleitor. Alguém lançaria uma plataforma de promessas malucas e quebraria o Flamengo. Ficaria mais fácil emplacar um discurso populista. Eu poderia fazer uma graça em 2024, meu último ano de mandato, e deixar um buraco para quem vai ficar no meu lugar.

O ano de 2024 será importante para o Flamengo, pois simboliza o último ano do mandato de Landim. O presidente manifestou sua intenção de manter uma abordagem prudente, evitando decisões que possam afetar adversamente seu sucessor. Sua postura sugere uma gestão focada na sustentabilidade a longo prazo, em vez de vitórias de curto prazo baseadas em popularidade.