Rede Globo muda completamente sua postura e estuda reintegrar narrador que foi desligado

Logomarca da Rede Globo (Foto: Reprodução)
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A Rede Globo está se preparando para a cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris, que ocorrerão entre 16 de julho e 21 de agosto de 2024. Diferentemente dos anos anteriores, a emissora está planejando uma estratégia mais enxuta e adaptada aos novos tempos. A tradicional prática de enviar grandes comitivas, incluindo técnicos, produtores e equipe de vídeo, além dos custos elevados com a construção de estúdios próprios, não será repetida. Essa mudança está alinhada com as tendências globais, onde outras emissoras, mesmo em países com moedas mais valorizadas, também optaram por abordagens mais econômicas e eficientes.

Um dos aspectos mais notáveis deste novo planejamento é a decisão de manter narradores e comentaristas no Brasil, realizando suas transmissões diretamente daqui. Enquanto isso, apenas repórteres e correspondentes internacionais estarão presentes nos locais das competições. Esta mudança não apenas otimiza recursos, mas também reflete uma adaptação às novas realidades de transmissão e produção de conteúdo.

Para aumentar ainda mais o apelo da cobertura, a Globo planeja implementar várias estratégias para capturar a atenção do público. Entre elas, está a inclusão de ex-atletas de renome nas transmissões, oferecendo uma perspectiva única e especializada sobre as diversas modalidades esportivas.

Além disso, uma novidade que tem gerado expectativa é a possível participação de Galvão Bueno, um ícone das transmissões esportivas brasileiras. Apesar de já ter se aposentado, Galvão, que renovou seu contrato com a Globo até o final de 2024 (sem exclusividade), está sendo cogitado para agregar valor e experiência à cobertura dos jogos. Sua presença é vista não apenas como um reforço para a equipe, mas também como uma estratégia para atrair uma audiência maior e garantir um retorno comercial mais significativo.