Gabigol abre o jogo da sua relação com Tite no Flamengo e por não ter ido a Copa do Mundo

Gabigol no PodPah- Foto: reprodução
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Por: Leonardo Antônio

Gabigol teve um ano desafiador no Flamengo em 2023. Apesar de ter jogado com lesões ao longo do ano, o que impactou seu desempenho, ele manteve-se como uma figura crucial no ataque do time. O Flamengo, por outro lado, não conseguiu conquistar títulos significativos durante o ano, o que adicionou mais pressão sobre o desempenho dos jogadores, incluindo Gabigol.

Em uma entrevista recente ao podcast Podpah, Gabigol abordou vários tópicos sobre sua carreira e futuro. Ele mencionou seu desconforto com as lesões, afirmando que não se lembrava da última vez que jogou sem dor. Além disso, ele tocou no assunto de seu contrato com o Flamengo, que se encerra em dezembro de 2024, e expressou incertezas sobre seu futuro no clube, com rumores de interesse do Corinthians em sua contratação.

O terceiro ponto de destaque da entrevista foi sobre sua relação com a seleção brasileira e o técnico Tite. Gabigol falou abertamente sobre sua ausência na convocação para a Copa do Mundo, admitindo que, com base em seu desempenho em 2023, ele não merecia ser chamado para a seleção. Ele marcou 20 gols e deu 4 assistências em 58 jogos durante um ano em que o Flamengo não conquistou nenhum título. Apesar disso, Gabigol ainda tem esperanças de representar o Brasil na Copa do Mundo de 2026, que será realizada no Canadá, Estados Unidos e México, e acredita que terá a idade perfeita para competir no torneio.

“Ele (Tite) tem um estilo de jogo. Ele levou o Pedro para a Copa, é a preferência dele. O estilo de jogo é mais propício ao Pedro. O que eu tenho que fazer? Trabalhar e mostrar que eu posso ser útil. Eu não estou suave (no banco), eu falei isso para ele, eu quero jogar. Eu saí da Inter (de Milão-ITA) e do Benfica (POR) porque não estava jogando. Não é individualista, é ter mais oportunidade, todo mundo foi titular com ele e eu ainda não fui”, disse Gabigol.

“Tipo assim, contra a América Mineiro eu não entrei, contra o Cuiabá eu não entrei, assim, praticamente acho que todos os jogadores já saíram jogando com ele, tipo, eu não, ‘tá’ ligado? Então, tipo assim, é claro que eu fico (irritado)”, acrescentou Gabigol, ao PodPah.

A entrevista de Gabigol ao Podpah oferece uma visão sincera sobre os desafios e expectativas de um dos principais atacantes do futebol brasileiro. Seu reconhecimento das dificuldades enfrentadas e a esperança de um futuro melhor, tanto no clube quanto na seleção, refletem a realidade muitas vezes dura do esporte profissional, mas também mostram sua resiliência e otimismo diante dos obstáculos