No decorrer de 2023, Gabigol enfrentou momentos delicados no Flamengo. Criticado por um desempenho abaixo do esperado, o camisa 10 perdeu sua posição de titular na equipe, um fato que gerou debates acalorados em meio aos torcedores e também na imprensa.
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Em uma entrevista ao podcast Podpah, Gabigol compartilhou detalhes sobre os problemas físicos enfrentados após o Mundial de Clubes. O jogador admitiu ter atuado com dores persistentes devido a uma lesão no tendão do adutor, ocorrida durante o torneio em fevereiro. Essa decisão de continuar jogando, mesmo com a lesão, foi tomada em consenso com o departamento médico do clube, dada a sequência de jogos decisivos na temporada.
— Esse ano aconteceu de jogar machucado praticamente o ano inteiro. Eu tive uma lesão no adutor durante o Mundial (em fevereiro) e tratei. Recuperei só que tinha uma sequência de finais e era importante estar no campo. Minha lesão é por desgaste no tendão do adutor e eu tinha que ter parado, explicou Gabigol.
Fábio Luciano, ex-capitão do Flamengo, expressou suas dúvidas em relação a essa situação durante sua participação no programa Resenha da Rodada, da ESPN. Ele questionou a viabilidade de um jogador manter um alto nível de desempenho enquanto enfrenta dores constantes ao longo de um ano. Ele destacou a competência e recursos do departamento médico do Flamengo, argumentando que eles não permitiriam que um jogador comprometesse sua saúde dessa maneira.
— Impossível passar um ano com dor. Não dá para imaginar, com todo respeito ao Gabigol, mas um jogador ficar o ano todo com uma dor… Muitas vezes um jogador fica fora de um ou dois jogos, aí vem a informação: ‘A gente detectou por exame que talvez ele poderia ter um tipo de lesão, uma propensão a ter’. Isso tira o jogador do jogo seja ele qual for, afirmou Fábio Luciano.