Erick Pulgar revelou quem o fez mudar o estilo e influencia até hoje a sua maneira de jogar pelo Flamengo

Erick Pulgar em ação pelo Flamengo contra o Vasco (Foto: Paula Reis/Flamengo)

Por: Leonardo Antônio

Erick Pulgar, um destaque no Flamengo durante o Campeonato Brasileiro de 2023, teve um ano notavelmente surpreendente, tornando-se um dos principais jogadores do time e ganhando o prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet como um dos melhores meio-campistas do Brasileirão.

Sua chegada no Flamengo ocorreu no segundo semestre de 2022, mas inicialmente ele teve dificuldades para garantir um lugar na equipe, jogando apenas oito partidas. Contudo, com a chegada do técnico Jorge Sampaoli, que já o conhecia da seleção chilena, Pulgar começou a jogar com mais frequência, demonstrando ser um jogador vital para o desempenho do Flamengo.

Com Pulgar em campo, o Flamengo teve um aproveitamento de pontos de 73,3%, significativamente maior do que sem ele, quando o desempenho caiu para 28%. Essa presença se provou tão crucial que, sem ele, o desempenho do Flamengo estaria em nível de rebaixamento​​.Em recente entrevista a ESPN, Pulgar destaca a influência de Franck Ribéry em sua carreira, especialmente em relação à melhoria em seus passes.

“Quando não era muito rápido, ele não gostava. Queria que desse uma ‘bomba’, que ele controlava”, destacou como Ribéry influenciou seu estilo de jogo.

Além disso, Pulgar mencionou a habilidade de Ribéry em driblar os adversários e a dificuldade em tirar a bola dele nos treinos. Ribéry também teve um impacto significativo em outros jogadores, como Dusan Vlahovic, que, segundo Pulgar, evoluiu 50% com a chegada do atacante francês.

Dava muito gosto vê-lo jogar. Eu gostava de vê-lo driblar os adversários. O mais difícil de estar no seu lado nos treinos era tirar a bola dele (risos)”.

Pulgar começou sua carreira como zagueiro, mas mudou para volante após se transferir para a Universidad Católica-CHI em 2015. A mudança de posição exigiu uma evolução em seu estilo de jogo, como ele destaca: “precisava pensar mais”. Sua transição para o futebol europeu começou no Bologna, onde foi apoiado pelo goleiro brasileiro Júnior Costa, a quem ele chamava de pai. Pulgar também menciona Douglas Costa como o atacante mais difícil de marcar.

 “Meus amigos sempre me perguntam isso. Era muito rápido, explosivo e habilidoso”, comentou Pulgar sobre Douglas Costa.

Após deixar a Fiorentina, Pulgar teve uma breve passagem pelo Galatasaray antes de se juntar ao Flamengo. Ele destaca que o futebol brasileiro é “muito mais competitivo” do que o italiano, notando uma sequência intensa de jogos no Brasil, com partidas a cada dois ou três dias.