Por: Henrique Duarte
O Fluminense atravessou um período turbulento em sua história no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Em 1996, o clube escapou do rebaixamento no Campeonato Brasileiro devido a uma manobra administrativa, mas isso não pareceu servir de aprendizado para o ano seguinte. Em 1997, o desempenho do time foi decepcionante, com apenas 4 vitórias, 10 empates e 18 derrotas em 32 rodadas, resultando na vice-lanterna do campeonato e no rebaixamento para a segunda divisão.
A descida para a Série B não trouxe sucesso imediato. O Fluminense teve uma das piores campanhas, com apenas 2 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, em um grupo que incluía equipes como Joinville, ABC de Natal, Paysandu, CRB e Juventus. Isso levou o clube a mais um rebaixamento, agora para a terceira divisão.
No entanto, a trajetória do clube tomou um rumo diferente na Série C, onde o time se sagrou campeão e assegurou um lugar na Série B em 2000. Contudo, esse ano marcou uma mudança significativa no futebol brasileiro. Devido a disputas judiciais, a CBF perdeu o direito de organizar o Campeonato Brasileiro, que foi assumido pelo Clube dos 13 sob o formato da Copa João Havelange. Nessa competição, sem divisões claras, o Fluminense foi alocado no módulo azul, equivalente à elite da Série A.
Essa inclusão gerou controvérsia, pois o clube não havia efetivamente disputado a Série B. A decisão permitiu que o Fluminense permanecesse na Série A no ano seguinte, evitando a necessidade de subir novamente pelas divisões inferiores.
Recentemente, essa história voltou a ganhar atenção com a viralização de um vídeo nas redes sociais, onde um torcedor rival ironiza a ‘manobra administrativa’ que beneficiou o Fluminense, permitindo sua passagem direta para a Série A, sem passar pela Série B.
