Com a saída de Santos para o Fortaleza, Flamengo já tem nome definido para substituir o goleiro

Santos em ação pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
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Por: Leonardo Antônio

O Flamengo recentemente fez uma mudança significativa em sua equipe, particularmente na posição de goleiro. A venda de Santos para o Fortaleza é um movimento estratégico que reflete tanto as necessidades do clube quanto a evolução da carreira de Santos.

Santos, que chegou ao Flamengo em 2022, rapidamente se tornou uma figura central, ajudando o clube a conquistar títulos importantes como a Copa do Brasil e a Libertadores. No entanto, em 2023, sua posição no clube mudou drasticamente. Ele perdeu espaço no elenco, inicialmente como titular de Vítor Pereira e depois com a ascensão de Matheus Cunha na era Jorge Sampaoli, e mais tarde com a chegada de Agustín Rossi. Santos, que não jogava desde maio de 2023, encontrou no Fortaleza uma nova oportunidade de ser titular, algo que o Flamengo não podia mais lhe oferecer.

Com a saída de Santos, o Flamengo decidiu não buscar um substituto imediato no mercado. Em vez disso, o clube optou por confiar em Rossi e Matheus Cunha, além de procurar na base uma terceira opção para o gol. Essa decisão é um testemunho da confiança do Flamengo em seu programa de desenvolvimento de jogadores e na qualidade dos talentos emergentes de sua academia.

A ascensão de Dyogo Alves, um sobrevivente da tragédia do Ninho do Urubu, é particularmente notável. Dyogo assumiu a posição de titular do sub-20 com a venda de Kauã Santos ao Eintracht Frankfurt. Sua atuação no Brasileirão Sub-20, especialmente nas penalidades contra o Palmeiras, destacou sua habilidade e resiliência. A promoção de Dyogo não é apenas um marco para ele como indivíduo, mas também simboliza a recuperação e o renascimento após a tragédia que abalou o clube em 2019.

Além de Dyogo, outros jovens goleiros como Lucão e Caio Barone são mencionados como futuros talentos. A integração desses jogadores ao time profissional ilustra a importância do investimento contínuo nas categorias de base, não apenas como uma forma de desenvolver talentos, mas também como uma estratégia sustentável para o sucesso a longo prazo do clube.