Peça chave da época de Eduardo Bandeira faz cobrança direcionada a Landim

Rodolfo Landim em entrevista coletiva no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

A partida entre Flamengo e Bragantino, que terminou em empate por 1 a 1, gerou grandes polêmicas em relação à arbitragem, especialmente no que tange às decisões do árbitro Paulo Cesar Zanovelli da Silva. A principal reclamação do Flamengo concentrou-se na anulação de um cartão vermelho para Luan Cândido aos 20 minutos do primeiro tempo e na não marcação de um pênalti sobre Luiz Araújo nos acréscimos do segundo tempo. Tais decisões levaram a manifestações de indignação por parte de jogadores e dirigentes rubro-negros ainda no gramado do Nabi Abi Chedid.

Bruno Spindel, diretor de futebol, reforçou essa perspectiva, criticando a arbitragem por uma suposta falta de isonomia, mencionando até uma possível manipulação de resultados que prejudica o Flamengo.

— O que está acontecendo é um acinte. O presidente de um clube diz que tem roubo, fraude e manipulação, outro diz que tem assalto e roubo, e os árbitros ficam acuados e vão prejudicando o Flamengo jogo após jogo. O que é mais acintoso é a falta de critério e sempre contra o Flamengo. Não consigo achar que isso é normal e que não tem alguma coisa por trás, começou Bruno Spindel, antes de complementar:

— Como os árbitros vão trabalhar desse jeito? Quem grita mais, fala que tem roubo e assalto, é que vai ser beneficiado. Vamos ter que falar que tem roubo, manipulação e ordem de cima para começarem a respeitar o Flamengo? A CBF precisa esclarecer. Quem diz que tem roubo, assalto e manipulação não sofre nada, e quem não reclama é prejudicado. Isso é um absurdo. O jeito é levar para a CPI, completou o diretor.

Já nas redes sociais, Wallim Vasconcellos (vice de finanças com Eduardo Bandeira), fez uma publicação direcionada a Landim. Através de seu perfil oficial no Twitter, o dirigente elogiou Spindel, mas afirmou que é necessário um posicionamento de Landim:

Bruno Spindel é um ótimo profissional do departamento de futebol, mas quem tem que falar, botar na mesa, é o presidente. Tem certas situações que não dá para terceirizar, afirmou ele.