A declaração do Palmeiras sobre a paralização do Brasileirão

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras ; Foto: Reprodução
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Anderson Barros pede que Brasileirão não seja interrompido

O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, foi entrevistado após a derrota por 2 a 0 para o Atlético, no Estádio Barueri, em Brasília, e disse em debate promovido pela Confederação Brasileira de Futebol que o Palmeiras está contra a possibilidade de paralisar o calendário do futebol brasileiro. Tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

– Será que todas aquelas pessoas que dependem do futebol seriam capazes de suportar um período de não futebol? Será que todos os trabalhadores que dependem do que está em torno do futebol seriam capazes de suportar o momento? Tivemos um exemplo recente e sabemos quanto os clubes sofrerem quando pararam. Será que a melhor forma será com a paralisação do futebol? O Palmeiras deu exemplo na pandemia e estamos sempre preocupados com o que representa o futebol para todos. Essa tragédia poderá ser superada só com muito trabalho e dedicação.

– Pensarmos no futebol como um todo, fica muito claro para nós que somente o trabalho fará com que a gente supere essa situação. Não tem como. Somente com trabalho. Por isso que entendemos que não deve parar o Brasileiro. Devemos continuar, encontrar soluções – disse o dirigente.

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras — Foto: Cesar Greco

No sábado, a CBF enviou uma carta aos clubes participantes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, bem como do Campeonato Feminino de Futebol, perguntando se são favoráveis ​​à suspensão de suas respectivas competições devido à epidemia. Inundações no estado do Rio Grande do Sul.

Grêmio, Internacional, Juventus e Rio Grande do Sul disputarão as séries B, C e D do Campeonato Brasileiro até o dia 27 de maio. Burrows disse que não haveria questão de igualdade.

– Acho que o mais importante nesse momento são as pessoas, todos que estão em torno do futebol. Que nós possamos estar sempre criando condições para os que estão em torno do futebol continuem e não percam. Imagine se todos forem prejudicados? O Juventude tem a condição menos afetada, vamos encontrar os caminhos e estamos à disposição dessas equipes para que daqui a 20 dias possam voltar (a jogar) – finalizou.