Ator detona atitude da diretoria do Atlético-MG

Arena MRV, estádio do Atlético-MG (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

A recente retirada da imagem do jornalista Fred Melo Paiva do Mural Alvinegro, localizado no entorno da Arena MRV, provocou uma grande onda de críticas por parte de torcedores e personalidades ligadas ao Atlético-MG. Entre os que expressaram indignação está o ator Daniel de Oliveira, também torcedor ilustre do Galo, que utilizou as redes sociais para brincar, com um tom de descontentamento, sobre sua possível exclusão futura.

A indignação de Daniel de Oliveira

Conhecido por sua ligação com o Atlético-MG, o ator expressou seu descontentamento através do Instagram do Território do Galo, um bar que administra em frente à Arena MRV. Ele ironizou a justificativa oficial, que afirmou que as imagens estão sendo trocadas para homenagear um número maior de torcedores.

“Já me apagaram do Mural Alvinegro? Estou ali do lado… só esperando a hora de ser apagado! Dar espaço para outros, ok, mas que é estranho assim tão rápido, isso é!”, disparou o ator.

Além disso, Daniel defendeu Fred Melo Paiva, destacando que o jornalista é um dos atleticanos mais influentes e não merecia esse tratamento. Sendo assim, a ação foi vista por muitos como desrespeitosa.

Reações da torcida e de Hulk

A decisão não passou despercebida pelos torcedores, que lotaram as redes sociais com críticas à gestão da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Atlético. Palavras como “boicote” e “absurdo” ecoaram nas mensagens, com atleticanos pedindo respeito à história do clube. Por isso, a insatisfação com a remoção da imagem ganhou ainda mais força quando o atacante Hulk curtiu um vídeo de crítica à ação, demonstrando seu apoio, ainda que silencioso, à causa.

A importância de Fred Melo Paiva

Vale destacar que Fred Melo Paiva é um nome muito respeitado entre os torcedores. Com suas crônicas no Estado de Minas, ele conquistou a admiração da torcida do Galo, descrevendo, com paixão, a trajetória do clube.

Por isso, sua exclusão do mural foi vista como um desrespeito não só a ele, mas à memória coletiva do torcedor atleticano. Dessa maneira, a polêmica reacende o debate sobre a democratização do futebol e as mudanças trazidas pela SAF.