O presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou novamente a proposta da FIFA de organizar um Super Mundial de Clubes no próximo ano. Assim, ele destacou que a entidade enfrenta dificuldades para arrecadar fundos e cumprir as promessas financeiras feitas aos grandes clubes. Dessa forma, Tebas colocou em dúvida a realização do evento.
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Além disso, o dirigente afirmou que as questões econômicas não foram solucionadas, o que impede a entrega dos valores prometidos aos clubes. Ele mencionou que a FIFA precisará esclarecer como pretende cumprir esses compromissos financeiros.
Segundo Tebas, a promessa inicial variava entre 40 e 50 milhões de euros para os clubes envolvidos. Considerando a falta de recursos e a oposição geral à competição, ele sugeriu que a FIFA deve desistir da ideia.
“Não estou seguro de que se disputará. As questões econômicas não parecem ter sido resolvidas para dar aos clubes o prometido. E se a Fifa conseguir, terá que explicar como”, disparou em entrevista ao jornal “L’Équipe”.
Anteriormente, Tebas havia solicitado publicamente ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, que cancelasse a competição. A crítica baseia-se no calendário atual dos torneios europeus, que, segundo ele, já causa impactos físicos nos atletas. Além disso, Tebas afirmou que jogadores e ligas não apoiam a realização do Mundial de Clubes.
Tebas questiona apoio de organização
Anda na entrevista concedida ao jornal francês, Tebas questionou o apoio da Associação de Clubes Europeus à competição e criticou Infantino por não considerar os efeitos que a FIFA pode estar provocando nas carreiras dos jogadores. Ele acrescentou que a continuidade desse comportamento por parte da FIFA pode colocar a entidade em risco.
Ademais, Tebas ressaltou que a FIFA está utilizando mal os recursos disponíveis, o que pode levar à declaração de seu monopólio como ilegal. Ele afirmou que a FIFA não atua em prol do bem geral do futebol, evidenciando uma gestão inadequada dos fundos.
A LaLiga foi uma das entidades que entrou com uma ação na Comissão Europeia para impedir que a FIFA e a UEFA tomem decisões unilaterais sobre o calendário das competições. Essa medida visa garantir que as decisões sejam tomadas de forma coletiva e benéfica para todas as partes envolvidas.
Dirigente aponta desgaste para os atletas
Tebas também destacou que o Mundial de Clubes prejudica não apenas os jogadores de elite, mas todos os atletas. Ele explicou que a competição afeta duas temporadas de futebol, a que está em andamento e a que está por vir, comprometendo a saúde física e mental dos jogadores.
Por fim, o dirigente mencionou que a competição impacta o valor das competições nacionais, afetando todos os jogadores. Dessa forma, ele reforçou a importância de reconsiderar a realização do Super Mundial de Clubes para preservar a integridade e a saúde das equipes.