A recente final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo não ficou apenas marcada pela disputa acirrada em campo, mas também por uma série de incidentes que envolvem a segurança dentro e fora da Arena MRV.
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O Governo de Minas Gerais, em resposta aos distúrbios ocorridos, já anunciou que tomará providências severas para identificar e punir os responsáveis.
Governo de Minas solicita imagens
Em entrevista à “Rádio Itatiaia”, Mateus Simões, governador em exercício de Minas Gerais, garantiu que o estado não deixará impunes as atitudes violentas nas arquibancadas. O governo solicitará acesso às 351 câmeras de segurança da Arena MRV para identificar os envolvidos nos confrontos.
— Nós não vamos permitir baderna e balbúrdia dentro de estádio de futebol ou por conta de futebol em Minas Gerais. Não vamos aceitar que isso se torne um problema de segurança da gravidade que temos visto em outros lugares -, afirmou o vice-governador.
Reforço nas investigações e prisões
Cabe ressaltar que a segurança no estádio é responsabilidade das forças policiais, mas o governo mineiro já tomou medidas imediatas em relação à ocorrência.
O vice-governador destacou que, “mais de 12 pessoas foram presas, toda a nossa polícia foi alocada”, após a confusão no jogo. Além disso, a Polícia Militar e Civil trabalharam para garantir a segurança dos jogadores, com destaque para a rápida ação no momento do risco de invasão.
Dessa maneira, as investigações não vão parar até que todos os responsáveis pelos atos sejam identificados e processados.
O que a súmula revela sobre o jogo
A súmula da partida, divulgada pela CBF, trouxe informações detalhadas sobre os episódios dentro do estádio. O árbitro Raphael Claus relatou a presença de bombas no gramado, com uma delas atingindo o entorno do goleiro Rossi, do Flamengo.
Por isso, é possível que a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acione o Atlético-MG nas próximas semanas.
“Além disso, houve o arremesso de objetos em quatro momentos diferentes do jogo, e a partida precisou ser paralisada por sete minutos”, relatou o árbitro, citando também o uso de laser contra o goleiro argentino do Flamengo.
Consequências para o Atlético-MG
A partir desses relatos, o Atlético-MG deve enfrentar uma investigação rigorosa. Vale destacar que a punição ao clube pode ser severa, já que os atos de violência no estádio comprometem a imagem do futebol mineiro e nacional. Sendo assim, o Galo precisará se preparar para as consequências de um possível processo no STJD.