O Atlético Mineiro, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, vive um paradoxo desde o título da Libertadores em 2013. Apesar do sucesso esportivo, a constante troca de técnicos tornou-se uma marca registrada do clube.
Notícias mais lidas:
Desde aquele triunfo histórico, 20 nomes passaram pelo comando da equipe, refletindo a dificuldade em manter um projeto a longo prazo. Com isso, o Galo segue enfrentando desafios para consolidar uma identidade sólida em campo, mesmo com uma torcida que nunca deixa de apoiar.
Instabilidade no comando do Galo
Após a conquista continental, o Atlético iniciou uma verdadeira dança das cadeiras no comando técnico, sendo a temporada de 2021, sob o comando de Cuca, a única exceção notável. Naquele ano, o treinador conduziu o clube a um feito histórico, conquistando o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
É importante mencionar que desde 2013, o clube teve 17 técnicos diferentes, com passagens repetidas de nomes como Levir Culpi e o próprio Cuca.
Entre os nomes que assumiram o time desde 2013 estão Paulo Autuori, Levir Culpi (em três passagens), Diego Aguirre, Marcelo Oliveira, Roger Machado, Rogério Micale, Oswaldo de Oliveira (em duas passagens), Thiago Larghi, Rodrigo Santana, Vagner Mancini, Rafael Dudamel, Jorge Sampaoli, Cuca (em duas passagens), Turco Mohamed, Eduardo Coudet, Felipão e Gabriel Milito.
Esse cenário evidencia a ambição do clube e de sua torcida por resultados imediatos, mas também aponta para os desafios de manter um projeto consistente e de longo prazo.
Busca por um novo técnico
Em 2024, a instabilidade no comando técnico continuou. Após Felipão, que garantiu o terceiro lugar na Série A de 2023, deixar o clube devido a conflitos com a torcida, Gabriel Milito assumiu a equipe. No entanto, sua passagem foi marcada por derrotas e eliminações frustrantes, o que resultou em mais uma troca de treinador.
Agora, o Atlético busca um nome que combine liderança, estilo ofensivo e capacidade de suportar a pressão. Segundo Victor Bagy, diretor do clube, “o processo de seleção inclui reuniões e apresentação dos planos”, mas os candidatos seguem em sigilo. Isso porque o desafio é grande: atender às altas expectativas da torcida e da diretoria.