Presidente do Grêmio é sincero ao falar sobre Pedro Caixinha

Alberto Guerra, presidente do Grêmio - Foto: Lucas Uebel/ Grêmio

Alberto Guerra, presidente do Grêmio, explicou o que ocorreu no acordo entre o Tricolor Gaúcho e o treinador Pedro Caixinha. É importante destacar que o treinador tinha um acordo com o clube, mas, de repente, mudou de ideia e assinou com o Santos para 2025.

Na conversa com o jornal Zero Hora, o representante do Imortal detalhou a situação sobre a negociação entre o clube e o técnico. Alberto Guerra suspeita que o técnico português de 54 anos estava em negociações paralelas com o Alvinegro Praiano, apresentando uma proposta superior à do lado azul.

“O que eu posso dizer é que o Grêmio atendeu todas as exigências até segunda-feira (23), ao meio-dia, quando foi pedido: ‘Ou se assina ou estamos fora’. Foi quando (os empresários do técnico) disseram que não assinariam e duas horas depois o anunciaram no Santos. Então, isso nos leva a crer que eles estavam sim negociando em paralelo e, obviamente, lá deve ter tido uma oferta maior”, disse o presidente gremista sobre o negócio envolvendo Pedro Caixinha.

Pedro Miguel Faria Caixinha em ação pelo Red Bull Bragantino em 2024 (Foto: Reprodução/Red Bull Bragantino)

Alberto Guerra, em relação ao aspecto salarial, afirmou que o Grêmio é um dos clubes que melhor pagam os técnicos no Brasil. Contudo, também ressaltou que o clube proporciona um plano para os profissionais, e não apenas o pagamento.

“Importante dizer que o Grêmio não entra em leilão. Somos muito diligentes com as coisas do Grêmio. Poderíamos anunciar qualquer treinador a qualquer momento, aceitando condições financeiras muito mais altas que o mercado oferece. Essa não é nossa maneira de atuar. “

“Apesar de o Grêmio ser um dos maiores e melhores pagadores de treinadores do Brasil, a gente sempre explica para o técnico que quem vem para cá não é por dinheiro. É um projeto, e a gente espera isso de qualquer profissional que seja contratado no clube, afirmou Guerra.”