O comentarista Venê Casagrande não deixou passar despercebido um lance polêmico envolvendo o meia De La Cruz, do Flamengo, durante o clássico contra o Botafogo. Aos 32 minutos do primeiro tempo, o uruguaio acertou uma cotovelada no rosto do atacante alvinegro Matheus Martins, gerando discussão sobre a conduta do jogador e a atuação da arbitragem.
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Venê Casagrande é sincero sobre cotovelada de De La Cruz em Matheus Martins
Casagrande foi direto ao ponto em sua publicação no X (antigo Twitter), criticando o árbitro pela não expulsão do jogador do Flamengo: “Sinceramente? Merecia ser expulso aqui. De La Cruz deu sorte que a arbitragem é horrível. Poderia ter prejudicado o Flamengo aos 32 do primeiro tempo”, disse ele.
Sinceramente? Merecia ser expulso aqui. De la Cruz deu sorte que a arbitragem é horrível. Poderia ter prejudicado o Flamengo aos 32 do primeiro tempo. https://t.co/sjlJE7z6AY
— Venê Casagrande (@venecasagrande) February 13, 2025
No momento em que ambos os jogadores disputavam o controle da bola, De La Cruz tentou proteger a posse e, sem intenção aparente, acertou o rosto de Matheus Martins com o cotovelo. O atacante alvinegro caiu no gramado e precisou de atendimento médico, mas, apesar do pedido para revisão do lance pelo VAR, o árbitro Bruno Mota Correia não analisou a jogada.
A atuação do VAR e a revolta de Matheus Martins
Além disso, vale destacar que Matheus Martins, após o lance, ficou visivelmente revoltado com a não intervenção do árbitro e a falta de revisão no VAR. “No lance, ele nem foi ver o VAR. Ele deixou o cotovelo bem na minha cara. O bandeirinha viu mas não comentou com o árbitro. É sempre assim”, afirmou o atacante na saída para o intervalo.
Dessa maneira, a situação gerou uma série de questionamentos sobre a eficácia do VAR em momentos decisivos. Por outro lado, o clima de tensão continuou após o lance, quando o volante Allan, do Botafogo, fez um gesto de cotovelada em direção a De La Cruz, intensificando ainda mais a rivalidade em campo.
Com isso, o primeiro tempo terminou empatado em 0 a 0, mas o episódio envolvendo o uruguaio ficou marcado na partida, trazendo à tona a preocupação sobre a postura dos árbitros e o controle das jogadas mais duras.
Portanto, a crítica de Venê Casagrande reflete a insatisfação de muitos com a arbitragem e a falta de punição para atitudes que, em outros momentos, poderiam resultar em cartão vermelho. O episódio gerou debates acalorados sobre a importância de uma arbitragem mais rigorosa em jogos decisivos.