Passada a comemoração pelo título Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, Alisson voltou ao Atlético-MG e terá que encarar a polêmica causada entre o estafe dele e o clube. Ambos os lados fizeram críticas públicas um ao outro frente à negociação fracassada com o Leicester, da Inglaterra, que poderia ter colocado o atacante na Premier League.
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Enquanto o jogador de 19 anos estava na Venezuela para a disputa do torneio continental de seleções, surgiu o interesse do time inglês na contratação dele. Porém, a negociação não seguiu e os dois lados trocaram farpas públicas.
No primeiro dia de fevereiro, a Mazzala Maestro, empresa que gerencia a carreira de Alisson, publicou uma nota em que acusa o Atlético-MG em demorar a responder o Leicester, após receber uma proposta de 12 milhões de euros, cerca de 71,7 milhões de reais, pelos direitos econômicos do jogador.
O comunicado alega que o clube demorou cerca de 60 horas para fazer uma contraproposta aos ingleses e isso inviabilizou o negócio.
Por outro lado, Paulo Bracks acusou o estafe de Alisson de querer negociá-lo em moldes que não eram atrativos para o Atlético. Já Cuca disse que não se pode “pôr a faca no pescoço do clube” para forçar uma negociação inviável financeiramente.
Em meio a tudo isso, o atleta é esperado em Belo Horizonte nesta terça-feira (18/2) para se apresentar ao clube. Ele será reintegrado aos trabalhos só dois dias depois, já que a delegação viajou para enfrentar o Tocantinópolis, pela primeira fase da Copa do Brasil.
Após o título Sul-Americano com a Seleção Brasileira, Alisson evitou entrar em polêmica e disse estar ansioso para retornar ao Galo.
“Ainda estou vivendo um sonho com essa conquista e toda campanha que fizemos, mas no futebol tudo é muito rápido e dinâmico. Quero retornar logo para ajudar o Galo nos próximos desafios que temos. Jogador sempre quer jogar, né? Mesmo comemorando aqui, já estou pensando na sequência da temporada lá (no Atlético)”, disse o jogador.