O Mineirão respondeu às críticas feitas por Pedro Lourenço, gestor da SAF do Cruzeiro, sobre os custos operacionais do estádio. A Minas Arena, administradora do Mineirão, afirmou em nota que mantém diálogo constante com o clube para garantir a melhor operação possível. Segundo a empresa, os valores cobrados estão dentro do mercado e respeitam a legislação vigente.
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Pedrinho, como é conhecido, havia reclamado publicamente dos altos custos para o Cruzeiro atuar no estádio, citando que, de uma arrecadação de R$ 2 milhões por jogo, o clube ficava com apenas R$ 300 mil. Além disso, criticou a cobrança sobre camarotes e estacionamentos, alegando que todo o lucro desses setores fica com a administração do Mineirão.

O dirigente prometeu uma reunião com a Minas Arena para renegociar os termos do contrato, que vai até o fim deste ano. Ele destacou que pretende discutir as condições de uso do estádio de forma direta e objetiva, reforçando que a atual parceria não é vantajosa para o Cruzeiro.
Apesar das queixas, Pedrinho descartou a possibilidade de construir um estádio próprio para o clube. Ele ressaltou que o Mineirão foi feito para o futebol e que o ideal seria chegar a um acordo justo para ambas as partes.
O empresário também mencionou sua relação com o governo de Minas Gerais, dizendo que, apesar de ter boa comunicação com o governador Romeu Zema e o vice-governador Mateus Simões, já teve experiências frustrantes em negociações com o estado. A situação entre Cruzeiro e Minas Arena segue indefinida, e a reunião entre as partes pode ser determinante para definir o futuro do clube no estádio a partir do próximo ano.
A insatisfação de Pedrinho com os termos atuais do contrato reflete uma preocupação maior sobre a sustentabilidade financeira do Cruzeiro em longo prazo. A gestão da SAF busca reduzir custos operacionais e aumentar a receita nos dias de jogo, algo que, segundo o dirigente, não é possível com o modelo vigente no Mineirão. A expectativa agora é de que as negociações avancem e resultem em um novo acordo que favoreça ambas as partes, garantindo que o clube continue mandando seus jogos no estádio sem prejuízos financeiros significativos.