A eliminação do Corinthians na terceira fase preliminar da Copa Libertadores trouxe um impacto significativo para os cofres do clube. Após ser derrotado pelo Barcelona de Guayaquil, a equipe paulista deixou de arrecadar uma quantia considerável em premiações distribuídas pela Conmebol.
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Caso tivesse avançado para a fase de grupos da competição, o Corinthians poderia ter garantido pelo menos US$ 3 milhões (cerca de R$ 17,4 milhões). Somando eventuais vitórias e a chegada às oitavas de final, a projeção de ganhos era de aproximadamente R$ 36 milhões, segundo o planejamento financeiro do clube para a temporada. Entretanto, a eliminação precoce impediu que esse valor fosse conquistado.

O prejuízo total estimado chega a US$ 33,2 milhões (cerca de R$ 193,42 milhões), considerando o montante máximo que um clube pode arrecadar na Libertadores caso vença todos os jogos da fase de grupos e conquiste o título. Esse montante seria fundamental para a estabilidade financeira do Corinthians, que agora precisa reavaliar suas receitas.
Com a queda na competição continental, o clube disputará a Copa Sul-Americana, torneio que oferece premiações bem inferiores à Libertadores. Para efeito de comparação, em 2024, o valor máximo que um clube poderia arrecadar na Sul-Americana, incluindo todas as vitórias e o título, foi de US$ 9,1 milhões (cerca de R$ 53 milhões). Se chegar às oitavas de final, o Corinthians poderá receber cerca de R$ 9,3 milhões.
Além da perda financeira, a eliminação também gera um impacto esportivo e aumenta a pressão sobre o técnico Ramón Díaz. O próximo compromisso da equipe, contra o Palmeiras pelo Campeonato Paulista, ganha ainda mais importância, sendo considerado uma “decisão dobrada” para a comissão técnica e os jogadores.
Agora, a diretoria corintiana precisará reformular sua estratégia para a temporada, buscando alternativas para minimizar o impacto da eliminação e manter o clube competitivo nas competições em que ainda está envolvido.