Pode isso? Clubes querem promover grande mudança no Brasileirão

O Conselho Técnico da CBF iniciou discussões sobre possíveis mudanças no formato do Campeonato Brasileiro a partir de 2027. Entre os principais temas debatidos, destaca-se a proposta de redução do número de clubes rebaixados da Série A, passando de quatro para três. Caso aprovada, essa alteração impactaria todas as divisões do futebol nacional.

A justificativa apresentada para essa mudança é a suposta desproporcionalidade do sistema atual, no qual 20% dos times participantes acabam rebaixados ao final de cada temporada. Segundo os defensores da proposta, essa porcentagem seria elevada em comparação a outros campeonatos ao redor do mundo, o que incentivaria a adoção de um modelo mais equilibrado.

Escudo da CBF (Foto: Reprodução)

Outro tema abordado nas reuniões foi a limitação de jogadores estrangeiros relacionados para as partidas. Atualmente, cada equipe pode inscrever até nove atletas de outras nacionalidades na lista de jogo. A proposta em debate busca reduzir esse número para seis, o que poderia impactar o planejamento dos clubes que fazem contratações no mercado internacional.

Além dessas mudanças, há ainda uma discussão em andamento sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro. O tema será analisado futuramente, podendo resultar em novas diretrizes para os clubes que utilizam esse tipo de campo.

O Conselho Nacional de Clubes, órgão que representa as equipes na CBF, realizará reuniões mensais ao longo deste ano para aprofundar os debates e avaliar os impactos das eventuais alterações. A intenção é que todas as mudanças, caso aprovadas, sejam implementadas a partir da temporada de 2027.

Enquanto a proposta de manutenção de nove estrangeiros na lista de relacionados parece ter boa aceitação, a redução do número de rebaixados ainda gera opiniões divergentes. O assunto seguirá em análise antes de qualquer definição oficial.

Caso a mudança na quantidade de rebaixados seja aprovada, o impacto pode ser significativo tanto para os clubes que lutam contra a queda quanto para aqueles que disputam o acesso à elite do futebol nacional. A medida pode alterar o nível de competitividade entre as divisões e influenciar o planejamento financeiro e esportivo das equipes envolvidas.