Se você acompanhou a vitória do Santos por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na Vila Belmiro, certamente reparou na comemoração inusitada de Zé Ivaldo. O zagueiro, que abriu o placar para o Peixe, celebrou imitando uma galinha gesto que muitos entenderam como provocação direta ao Galo. A reação foi imediata: críticas de Hulk e muita repercussão nos bastidores do Brasileirão. Mas afinal, qual foi a intenção do jogador?
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“Não quero polêmica, não”: a resposta de Zé Ivaldo
Após a partida, Zé Ivaldo tratou de minimizar qualquer clima hostil. O defensor, ex-jogador do Cruzeiro, explicou o gesto com bom humor: “Homenagem… (risos). Não quero polêmica, não”. Sendo assim, ele tentou evitar um novo capítulo na já conhecida rivalidade mineira.
Vale destacar que, além da comemoração, Zé Ivaldo falou sobre sua relação com Hulk e relembrou confrontos antigos: “Esse bate-boca vem desde o ano passado, quando eu jogava no Cruzeiro”, comentou. Dessa maneira, o clima quente entre os dois parece ter atravessado os estaduais e chegado ao cenário nacional.
Hulk rebate e critica postura: “pensamento de jogador pequeno”
Do outro lado, Hulk não ficou calado. O camisa 7 do Atlético-MG não aprovou a atitude do adversário. “Me disseram que ele fez o primeiro gol e imitou uma galinha ali. Eu acho que isso é de jogador pequeno”, disparou.
“Isso é pensamento pequeno, pensamento de jogador pequeno. Acho que por isso às vezes os jogadores não crescem tanto, acham que são craques e ficam pelo meio do caminho porque têm a cabeça pequena”, completou o atacante, em entrevista ao Premiere.
Santos respira com vitória e já pensa no clássico
Com isso, além de movimentar os bastidores com declarações fortes, o Santos conquistou sua primeira vitória no Brasileirão. Barreal também deixou o dele, e o time agora se prepara para encarar o São Paulo no próximo domingo (20), às 16h, no MorumBIS.
Portanto, a vitória teve sabor especial, não apenas pelos três pontos, mas também por toda a narrativa que se construiu em torno de um gesto. Cabe ressaltar que o futebol, muitas vezes, extrapola o campo. E, nesse caso, o passado falou mais alto.