A diretoria do Corinthians intensificou seus esforços em busca de um novo treinador após a recusa de Tite, que alegou motivos de saúde física e mental para não retornar ao comando técnico. A negativa foi recebida com frustração nos bastidores do clube, especialmente por ter sido considerada uma escolha certa até dias antes. Nesse cenário, Dorival Júnior passou a ser o principal nome cogitado para a função.
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A urgência da diretoria é justificada pelo desejo de evitar um cenário semelhante ao ocorrido em julho de 2024, quando a demora na contratação de Ramón Díaz fez o clube disputar três jogos sob comando interino. Na ocasião, Raphael Laruccia dirigiu o time, vencendo o Vitória, mas sendo derrotado por Cruzeiro e Vasco. Atualmente, Orlando Ribeiro assumiu a equipe de forma provisória e deve comandá-la novamente contra o Racing-URU, na quinta-feira (25), pela Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena, às 21h (horário de Brasília).
Com o objetivo de evitar uma nova sequência sem treinador efetivo, o diretor executivo Fabinho Soldado viajou na terça-feira (23) a Florianópolis para negociar diretamente com Dorival Júnior. A abordagem pessoal foi considerada essencial após um primeiro contato da diretoria que, segundo fontes internas, causou certo desconforto por não envolver os principais dirigentes.
“Por mais que tenhamos interino, jogadores empenhados e uma comissão alinhada com a filosofia, precisamos de um trabalho para ter continuidade”, declarou o presidente Augusto Melo, durante entrevista ao Flow Podcast, evidenciando o desejo por uma definição até o fim desta semana.
Dorival, demitido da Seleção Brasileira há cerca de um mês, foi novamente sondado e, desta vez, sinalizou positivamente à proposta corintiana. A parte financeira será discutida em uma próxima etapa da negociação.
Caso a contratação seja concretizada, Dorival poderá completar o ciclo nos quatro grandes clubes paulistas, tendo passado anteriormente por Santos, Palmeiras e São Paulo.
