O Santos enfrenta um entrave financeiro para oficializar a contratação de um novo treinador. O clube precisa quitar uma multa rescisória no valor de aproximadamente R$ 15 milhões referente à demissão de Pedro Caixinha, ocorrida em 14 de abril. Sem o registro da rescisão no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, o time não está autorizado a inscrever outro técnico.
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Atualmente, as conversas entre o Santos e representantes de Caixinha buscam a formalização de um acordo. A diretoria alvinegra deseja parcelar o pagamento da dívida. “O Santos e o técnico Pedro Caixinha, representado por um dos seus assessores, estão conversando para viabilizar um acordo que envolve a recente rescisão contratual”, comunicou o clube. Entretanto, conforme informações de bastidores, o agente do treinador português também pleiteia o recebimento de comissão, cujo valor ainda é mantido em sigilo.
Enquanto a situação permanece indefinida, o Peixe segue sem comandante oficial. O presidente Marcelo Teixeira busca uma solução rápida, já que o atraso pode comprometer ainda mais o planejamento esportivo para a sequência da temporada. Aliás, a falta de acordo impede qualquer movimentação formal para efetivar um novo nome à frente da equipe.
Caixinha tinha contrato válido até dezembro de 2026, coincidindo com o fim da gestão de Teixeira. Apesar disso, resultados negativos no início do Campeonato Brasileiro motivaram a decisão pela sua demissão. O treinador, até o momento, não respondeu se pretende recorrer à Fifa para garantir o recebimento integral da multa.
Neste domingo (27), o Santos tem um compromisso decisivo contra o Red Bull Bragantino, às 18h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro. O interino César Sampaio estará à frente do time, e uma vitória poderá dar ao ex-jogador uma sobrevida, enquanto o clube define os próximos passos.
O Santos vive situação complicada no Brasileirão e está na zona de rebaixamento, com quatro pontos. Em cinco jogos, o Peixe venceu um, empatou um e perdeu três.
