A declaração de César Sampaio direcionada a Guilherme, do Santos

Escudo do Santos (Foto: Reprodução/Instagram)

Após mais um tropeço do Santos no Brasileirão, dessa vez diante do Red Bull Bragantino por 2 a 1 na Vila Belmiro, o técnico interino César Sampaio abriu o jogo sobre o momento delicado do elenco. Cabe ressaltar que o atacante Guilherme, muito vaiado pela torcida, foi o principal alvo das críticas. Mesmo assim, Sampaio adotou um tom humano e compreensivo ao falar sobre a fase do jogador.

“Esse momento do Guilherme… não somos robôs. Não dá para programar para não falhar ou estar sempre no melhor dia. Concordo contigo. Guilherme já contribuiu mais, mas temos que abraçar o atleta e entender o porquê está acontecendo”, afirmou o treinador.

Além disso, Sampaio defendeu a postura do elenco e ressaltou que o compromisso com a reconstrução do Santos segue firme. Por isso, mesmo em meio à pressão, o foco está em corrigir os erros e preparar os atletas para um retorno mais equilibrado.

A juventude sob pressão e as escolhas de momento

Sendo assim, a presença dos Meninos da Vila no segundo tempo do jogo chamou a atenção. Entrando após os 20 minutos da etapa final, os jovens Hyan, Luca Meirelles, Mateus Xavier e Deivid Washington foram lançados “na fogueira”. Dessa maneira, a base teve de responder em um contexto adverso, e Deivid, inclusive, marcou o gol santista.

“O Luca teve minutos com a gente ainda com Caixinha no Paulista. O Deivid teve minutos também com o Caixinha. Hyan e Xavier não. […] Mas parabenizo a eles, conversei muito com o Deivid durante essa semana e ele colocou em prática aquilo que eu pedi”, destacou Sampaio.

O desafio de lançar a base numa situação difícil

Isso porque colocar jovens promessas em um ambiente de instabilidade é um risco. O Santos, pressionado na tabela, precisa de soluções imediatas, mas também não pode comprometer o futuro desses atletas. Com isso, Sampaio tenta dosar a minutagem para preservar e testar.

Vale destacar que taticamente o Santos mostrou dificuldade na transição ofensiva e na recomposição defensiva. Desse jeito, os espaços foram explorados com facilidade pelo Bragantino. Portanto, a integração dos jovens precisa estar atrelada a um plano de jogo mais sólido e menos reativo, para que a base floresça com confiança e não com medo.