A declaração de Felipão sobre Carlo Ancelotti como técnico do Brasil

Felipão pelo Grêmio (Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

Durante a coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (29), em sua reapresentação como coordenador técnico do Grêmio, Luiz Felipe Scolari comentou a provável chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira. A possibilidade de o treinador italiano assumir o posto ganhou força nos últimos dias, e Felipão, último técnico a conquistar uma Copa do Mundo pelo Brasil, não hesitou em manifestar apoio à escolha.

Felipão foi direto ao afirmar que o italiano “será muito bem recebido” caso se confirme sua contratação pela Confederação Brasileira de Futebol. “Vamos tratá-lo como ele merece. E pelo o que conheço do Carlo, ele é um técnico espetacular e uma pessoa espetacular”, destacou.

De acordo com o coordenador, a discussão sobre se blindar ou não os profissionais brasileiros é desnecessária, especialmente porque treinadores do país também buscam oportunidades no exterior. “Nós saímos daqui e vamos trabalhar fora, e aí achamos muito legais. Queremos a reciprocidade dos que estão lá. Então, vamos dar a reciprocidade também”, complementou.

CBF sonha com Carlo Ancelotti

A fala de Scolari surge em meio às movimentações nos bastidores da CBF, que, segundo informações de veículos especializados, já teria um acordo bem encaminhado com Ancelotti. O treinador do Real Madrid tem contrato com o clube espanhol até meados de 2026, mas é esperado que assuma a seleção já na próxima data Fifa, ocupando o cargo deixado por Dorival Júnior, demitido em março.

Estrangeiros na Seleção Brasileira

Felipão também aproveitou a ocasião para contestar críticas à escolha por um estrangeiro. Ele usou sua própria trajetória como exemplo, relembrando as passagens por seleções como Kuwait e Portugal, além de trabalhos em clubes fora do país.

“Essa reserva de mercado, acho bobagem. Condição de trabalho da pessoa, se é boa aqui, é boa na China, no Japão e em qualquer lugar”, opinou. E concluiu: “Não temos que ter medo de ninguém se somos bons ou aprendemos com quem é melhor”.