A notícia de que a Seleção Brasileira pode adotar a cor vermelha em seu segundo uniforme a partir de 2026 causou surpresa entre os torcedores. Conforme divulgado pelo site Footy Headlines, a alteração representaria um marco na história do futebol nacional, pois seria a primeira vez que a equipe abandonaria as tradicionais cores da bandeira do Brasil — amarelo, verde e azul — em uma competição oficial.
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Apesar de ser uma novidade para o Brasil, a utilização de cores diferentes nos uniformes de seleções não é inédita no cenário internacional. A Alemanha, tetracampeã mundial, surpreendeu ao utilizar uma combinação de rosa e roxo em seu segundo uniforme em ocasiões recentes. Aliás, essa escolha inusitada também foi vista na Escócia em 2014 e na Suécia em 2024, ambas optando pelo rosa como cor predominante em suas camisas alternativas.
A nova camisa 2 do Brasil para 2026 será vermelha e carregará o logotipo da Jordan Brand. Qual sua opinião? pic.twitter.com/3gvBjkIu6X
— SDM LINKS (@sdmlinks) April 28, 2025
Outra seleção que inovou foi a Bélgica, que, fugindo de suas cores tradicionais — vermelho, amarelo e preto —, homenageou o personagem Tintim, criado pelo belga Hergé, ao utilizar uma camisa azul clara durante a Eurocopa. Essa mudança foi bem recebida pelos torcedores e ressaltou a conexão entre o esporte e a cultura popular do país.
Na América Central, a Costa Rica chamou atenção durante a Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália. Na ocasião, a equipe homenageou um de seus clubes mais antigos ao utilizar um uniforme listrado em preto e branco, diferindo de suas cores habituais.
De forma semelhante, seleções sul-americanas também experimentaram mudanças: o Uruguai, tradicionalmente conhecido como “Celeste”, já atuou vestido de vermelho; a Colômbia, cuja bandeira é composta por amarelo, azul e vermelho, adotou o branco como cor tradicional em certos períodos; e o Paraguai, que ousou utilizar a cor laranja durante a Copa de 2002.
Esses exemplos demonstram que, embora mudanças de cores em uniformes possam inicialmente causar estranhamento, elas fazem parte de estratégias para renovar a imagem das seleções ou prestar homenagens culturais e históricas. Afinal, o futebol, além de paixão nacional, também reflete a identidade e a evolução dos povos. Assim sendo, caso a alteração da camisa da Seleção Brasileira para o vermelho se concretize, ela se juntará a um seleto grupo de equipes que inovaram, ainda que ocasionalmente, nas cores de seus mantos sagrados.