O Cruzeiro registrou um crescimento expressivo nos gastos com luvas e comissões a empresários durante o exercício financeiro de 2024. Conforme balanço oficial do clube, os valores chegaram a R$ 89,741 milhões, representando um salto de quase 200% em relação ao ano anterior, quando foram pagos R$ 30,505 milhões nessas mesmas categorias.
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Esse aumento considerável reflete os investimentos feitos pela diretoria em reforços desde a janela de transferências do início de 2023. Desse montante, R$ 46,479 milhões foram destinados a luvas e bonificações oferecidas aos jogadores. Tais pagamentos funcionam como incentivos extras nas negociações contratuais, priorizando o acerto com o clube mineiro.
As cifras englobam tanto a fase final da gestão de Ronaldo Fenômeno quanto a primeira janela sob o comando de Pedro Lourenço. As decisões estratégicas de ambos os dirigentes influenciaram diretamente na configuração financeira atual da equipe. Afinal, a tentativa de qualificar o elenco para as competições nacionais e continentais exigiu negociações mais agressivas no mercado.
Além das luvas, o Cruzeiro também direcionou R$ 43,262 milhões em comissões pagas a empresários que participaram de intermediações. Esses repasses estão atrelados aos contratos dos atletas, e os percentuais são definidos com base nos valores totais das negociações ou dos vínculos assinados.
No que diz respeito aos prazos, o clube detalhou que a maior parte desses compromissos possui vencimento superior a 12 meses. A quantia considerada circulante, com vencimento até o fim de 2025, é de R$ 35,986 milhões. Já os compromissos de longo prazo somam R$ 53,755 milhões, indicando uma pressão financeira prolongada.
Portanto, o relatório financeiro divulgado pelo Cruzeiro escancara o impacto das contratações recentes nas contas do clube. Embora reflita ambição esportiva, o montante elevado revela desafios importantes de sustentabilidade orçamentária para os próximos anos.
