A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atingiu um marco histórico em 2024 ao registrar uma receita bruta de R$ 1,5 bilhão. Este resultado representa um crescimento de mais de R$ 300 milhões em comparação com 2023. A entidade também apresentou um superávit de R$ 107 milhões, consolidando seu desempenho financeiro positivo no período.
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O balanço financeiro foi submetido à Assembleia Geral da CBF, composta pelos presidentes das 27 federações estaduais. Conforme informado, as demonstrações foram aprovadas por unanimidade. A direção da confederação destacou que essa foi a maior arrecadação já registrada desde a fundação da entidade, indicando uma evolução consistente na gestão das receitas.
Entre os principais fatores que contribuíram para esse desempenho está a renovação do contrato com a Nike, agora vigente até 2038. Esse acordo foi considerado decisivo para a estabilidade financeira da CBF. Além disso, houve aumento nas receitas oriundas de direitos de transmissão e acordos comerciais (35%), bilheteria (46%) e registros (23%).
Outro dado relevante é o volume de investimentos no futebol nacional, que ultrapassou R$ 1 bilhão pela primeira vez. Deste total, R$ 734 milhões foram direcionados ao fomento do esporte nos estados, o que representa um crescimento de 39% em relação ao ano anterior. Esse repasse reforça o compromisso da confederação com o desenvolvimento regional do futebol.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ressaltou a importância da responsabilidade fiscal. “A CBF não é um banco e estes investimentos no fomento do futebol refletem nossa decisão estratégica de cumprir fielmente a missão institucional”, afirmou ele, defendendo o papel social da entidade.
Por fim, a CBF reafirma que sua natureza de associação sem fins lucrativos está sendo respeitada, com os recursos sendo aplicados em ações que buscam fortalecer o futebol em todos os níveis. O equilíbrio entre disciplina financeira e investimento no esporte foi destacado como princípio fundamental da atual gestão.
