A relação entre Pedro Caixinha e Santos continua turbulenta após a demissão do treinador em meados de abril. O clube ainda não fez o pagamento da multa rescisória e tenta o parcelamento da dívida, enquanto que o português quer recebê-la à vista. Ele prometeu ir à Fifa caso o Peixe não faça o depósito até 2 de maio.
Notícias mais lidas:
O Santos rescindiu unilateralmente o contrato com Pedro Caixinha após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador não resistiu à pressão interna e externa, caindo do comando técnico da equipe com pouco mais de quatro meses de trabalho.
No entanto, em meio ao processo, o clube não recolheu a assinatura do treinador e não poderia registrar mais nenhum profissional para substituído. Mas o fez mesmo assim ao anunciar Cléber Xavier como novo comandante na terça-feira (29/4).
Essa atitude configurou em uma infração, de acordo com Pedro Caixinha, que cobra 16 milhões do clube. O Santos não se recusa a pagar o valor, mas quer fazê-lo de forma parcelada, em até três anos. Por outro lado, o português quer receber à vista. Por isso, além de ficar surpresa com a inscrição de Cléber Xavier no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, o treinador prometeu ir à Fifa para cobrar o que tem direito.
Já nos corredores da Vila Belmiro, uma fonte confidenciou ao site “ge” que o parcelamento é algo normal no futebol brasileiro. E ela ainda afirmou que Caixinha estaria sendo intransigente, tentando impedir que o Santos “siga em frente” depois da demissão.
Já sob novo comando, o Peixe enfrentará o CRB pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, na quinta-feira (1/5), às 18 horas. Quem se classificar avançará para as oitavas de final da competição.