Em uma tarde movimentada em Ponta Grossa, no Paraná, Operário-PR e Vasco empataram por 1 a 1 no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O confronto, realizado no estádio Germano Krüger, marcou a estreia de Felipe “Maestro” como técnico interino do Cruzmaltino após a saída de Fábio Carille.
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Com gols de Boschilia, para o Fantasma, e Nuno Moreira, para o Vasco, o duelo teve momentos de tensão, especialmente por conta de um lance polêmico no primeiro tempo que levou mais de cinco minutos de revisão no VAR.
Momento delicado e escalação ousada do Operário
O time comandado por Bruno Pivetti não vive seu melhor momento. Atual campeão paranaense, o Operário-PR chegou à terceira fase após eliminar Humaitá-AC e Tombense, mas amarga uma sequência de quatro jogos sem vitória na Série B.
Além disso, a equipe enfrentou dúvidas importantes na escalação, como a presença do volante Fransérgio, que foi substituído por Índio devido a uma virose.
Sendo assim, o Fantasma foi a campo com Elias; Diogo Mateus (Thales Oleques), Allan Godói, Joseph e Gabriel Feliciano; Jacy, Índio e Boschilia; Allano, Rodrigo Rodrigues e Mingotti.
Felipe promove retorno de peças importantes no Vasco
Do lado vascaíno, a estreia de Felipe trouxe mudanças estratégicas. A escalação titular contou com Léo Jardim, Paulo Henrique, João Victor, Lucas Freitas e Lucas Piton; Hugo Moura, Jair (ou Tchê Tchê) e Philippe Coutinho; Nuno Moreira, Rayan e Vegetti.
Vale destacar o retorno de Adson, Tchê Tchê e Piton, que não atuaram na rodada anterior. Por isso, Felipe optou por uma formação com equilíbrio entre experiência e juventude, buscando solidez defensiva e velocidade no ataque.
Equilíbrio e ajustes necessários
Taticamente, o Vasco mostrou um desenho interessante. A volta de Piton deu mais profundidade pelo lado esquerdo, enquanto Coutinho atuou com liberdade para flutuar entre as linhas. Com isso, o time teve boas transições ofensivas, principalmente com Rayan e Nuno Moreira abrindo espaços.
No entanto, ainda há ajustes a serem feitos na recomposição defensiva, especialmente nas bolas longas lançadas pelo adversário, fator que o Operário explorou bem.
Dessa maneira, o empate fora de casa pode ser considerado positivo, mas o jogo da volta, marcado para o dia 20 de maio em São Januário, será decisivo. Em caso de nova igualdade, a vaga será decidida nos pênaltis.
Portanto, o desafio de Felipe será preparar um time mais consistente, que saiba controlar melhor o jogo, porque o Operário demonstrou capacidade de incomodar.
Desse jeito, o Vasco terá de mostrar maturidade e efetividade para avançar às oitavas da competição nacional.