Reforços de mais de R$ 320 milhões mantém seca no Palmeiras

Allianz Parque, estádio do Palmeiras (Foto: Reprodução/Palmeiras)

Apesar da boa fase vivida pelo Palmeiras dentro das competições, dois dos reforços mais caros da história do clube ainda não conseguiram justificar os altos investimentos. Vitor Roque e Paulinho, contratados por valores que, somados, ultrapassam os R$ 321 milhões, seguem sem balançar as redes mesmo após juntos acumularem 861 minutos em campo com a camisa alviverde.

Vitor Roque, responsável por R$ 159 milhões do montante, já soma 782 minutos de jogados – equivalente a quase nove compromissos completos. O atacante teve mais uma oportunidade como titular na última quarta-feira (30), contra o Ceará, mas novamente passou em branco. “O Tigrinho” ainda busca o primeiro gol, e cada um de seus minutos jogados até aqui representa um custo de R$ 203 mil ao clube, segundo estimativas.

Já Paulinho, que teve um custo ainda maior — estimado em R$ 162,1 milhões considerando valores pagos ao Atlético-MG e os direitos econômicos cedidos de Gabriel Menino e Patrick — ainda está em processo de recondicionamento físico após se recuperar de uma cirurgia.

O camisa 10 disputou apenas quatro partidas, sempre saindo do banco, acumulando 79 minutos totais. Isso equivale a um custo de R$ 2 milhões por minuto em campo. Aliás, contra o mesmo Ceará, ele teve chance clara de marcar: invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado, mas o goleiro Fernando Miguel evitou o gol.

Enquanto a dupla ainda tenta desencantar, outro atacante ganhou espaço e confiança no elenco comandado por Abel Ferreira. Flaco López encontrou regularidade nas últimas atuações e foi o titular nos três jogos que antecederam o duelo diante do Ceará. Mesmo sendo poupado por conta do rodízio promovido pelo treinador, o camisa 42 já soma sete gols na temporada, dois deles marcados nas partidas recentes. Inclusive, teve exibição destacada contra o Bolívar pela Libertadores.

No cenário atual, Estêvão e Facundo Torres parecem ter assegurado suas vagas no trio ofensivo titular. Com isso, resta apenas uma posição em aberto no ataque, o que aumenta ainda mais a pressão sobre Vitor Roque e Paulinho para que comecem a apresentar resultados concretos em campo.