Após a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Ceará, na noite de quarta-feira (30), pela terceira fase da Copa do Brasil, Abel Ferreira destacou a competitividade do elenco e afirmou que as posições no time titular seguem em disputa. O técnico optou por uma escalação alternativa, promovendo diversas mudanças em relação ao jogo anterior, e justificou as trocas como parte de uma estratégia para manter o grupo motivado e competitivo.
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“Bom que nossos jogadores entendam que quando o treinador troca é porque confia neles”, afirmou Abel, ao explicar as alterações que promoveu no Castelão. O treinador escalou atletas como Estêvão, Lucas Evangelista, Vitor Roque e Emi Martínez, deixando nomes habituais como Piquerez, Benedetti, Richard Ríos e Aníbal Moreno no banco. As mudanças foram influenciadas tanto pela sequência desgastante de jogos quanto pela intenção de dar resposta imediata após a derrota no Allianz Parque.
O treinador palmeirense enfatizou ainda que o desempenho coletivo é o principal critério para definir os titulares. “Está tudo aberto”, declarou, ao indicar que as atuações de cada jogador serão determinantes na formação da equipe nos próximos compromissos. Essa abordagem reforça o ambiente interno de disputa saudável e evita qualquer acomodação dentro do elenco.
Aliás, a vitória fora de casa foi celebrada também pelas dificuldades superadas. “Foi um sofrimento vir jogar aqui, pelo adversário, viagem, clima”, comentou Abel, destacando a preparação reduzida e a força do Ceará, que estava invicto em casa desde agosto do ano anterior. O Verdão contou com atuação segura e se beneficiou de um gol solitário para levar vantagem ao jogo de volta.
A partida de volta está marcada para quarta-feira (22 de maio), no Allianz Parque, onde o Palmeiras joga com a vantagem do empate. No entanto, o técnico alerta para a necessidade de foco e preparação adequada, visto que a classificação ainda está indefinida. “Vamos preparar quando vier o jogo de casa”, finalizou.
Portanto, além do resultado, o discurso de Abel Ferreira reforça a mensagem de que todos os atletas têm espaço e oportunidades, desde que apresentem rendimento consistente e contribuam com o planejamento do clube. A disputa por posições, conforme o próprio técnico, segue completamente aberta.