O Palmeiras estreou com o pé direito na Copa do Brasil ao vencer o Ceará por 1 a 0, fora de casa, na Arena Castelão. O resultado colocou o Verdão em posição confortável para o jogo da volta, no Allianz Parque. Porém, mesmo com o triunfo, um ponto segue em evidência: o jejum de Vitor Roque, que ainda não marcou com a camisa do clube.
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O gol foi novamente de Gustavo Gómez, que atingiu a expressiva marca de 39 gols pelo Palmeiras, se consolidando como o zagueiro mais artilheiro da história do clube. Enquanto isso, Vitor Roque passou em branco mais uma vez, o que começa a gerar impaciência na torcida. Isso porque o atacante chegou ao clube como a contratação mais cara da história do Verdão.
Casagrande descarta comparação direta com Yuri Alberto
Diante da seca de Vitor Roque, o ex-jogador e comentarista Casagrande tratou de esclarecer por que a situação dele é diferente da que viveu Yuri Alberto no Corinthians. “Tem uma diferença. O Yuri Alberto perdia gols, chegava cara a cara com o goleiro e errava, tropeçava na bola e caía sozinho, não conseguia dominar, tabelar. […] Não dá para comparar aquela fase com a fase do Vitor Roque, é muito diferente”, disse.
Além disso, Casão apontou o contexto das equipes: “O Corinthians estava na zona de rebaixamento, […] O Palmeiras está jogando bem, faz falta o gol do Vitor Roque? Faz, mas não está influenciando negativamente nos resultados”, completou.
Desempenho do time isola pressão no atacante
Sendo assim, a pressão está mais em Vitor Roque do que no time. Vale destacar que a ansiedade cresce justamente porque o time de Abel Ferreira funciona bem. Cabe ressaltar que o atacante tem participado de jogadas, mas sem finalizar com efetividade.
Vitor Roque atua em um modelo que exige movimentação intensa e capacidade de romper linhas defensivas. Desse jeito, precisa se adaptar ao estilo coletivo de Abel e buscar mais presença na área. Com isso, o gol tende a sair e, quando sair, pode mudar tudo.