Durante a vitória do Cruzeiro sobre o Vila Nova, pela Copa do Brasil, um momento de tensão marcou a relação entre torcida e elenco. O atacante Dudu foi alvo de fortes críticas por parte dos torcedores presentes no Mineirão. Os xingamentos ocorreram no segundo tempo da partida, refletindo o desgaste entre o jogador e a comissão técnica. O atleta, que perdeu espaço na equipe titular, passou a ser hostilizado desde que manifestou insatisfação por ter ido para o banco de reservas.
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A situação ganhou contornos mais graves após a exclusão de Dudu da lista de relacionados para o duelo contra o Vasco, no último fim de semana. Conforme apurado, o camisa 7 foi retirado por decisão da comissão técnica, que avaliou como inadequada a postura do atleta nos treinos e nas oportunidades em campo. Segundo fontes internas, o afastamento ocorreu com o aval da diretoria de futebol do clube.
“Ei, Dudu, vai tomar no c*!”, gritaram torcedores em coro, além de chamá-lo de “pipoqueiro”, após o apito final. A reação veio em meio à substituição de Gabigol, que, coincidentemente, deixou o time titular no mesmo momento em que Dudu perdeu sua vaga, por escolha de Leonardo Jardim. O técnico, aliás, foi questionado recentemente sobre o assunto e afirmou: “A corrente é positiva”, referindo-se ao grupo.
Apesar do desgaste, Dudu voltou a treinar na Toca da Raposa, ainda que não tenha sido incluído na relação de atletas para a partida diante do Vila Nova. Enquanto isso, o jogador e seu estafe negociam a rescisão contratual com o clube. O vínculo atual se estende até 2027, mas a tendência é de encerramento antecipado.
Atlético-MG e Grêmio surgem como interessados no atacante. Ambos já fizeram contato com os representantes do jogador, mas aguardam o desfecho da situação com o Cruzeiro para avançarem. Assim, o futuro de Dudu permanece indefinido, ao mesmo tempo em que o ambiente interno no clube segue conturbado.
Por fim, o episódio evidencia a instabilidade no relacionamento entre atletas e comissão técnica. A condução do caso Dudu pode ter implicações importantes na gestão do elenco e na harmonia do vestiário, justamente em uma fase de retomada da equipe mineira.
