O Grêmio atravessa um dos momentos mais instáveis da temporada. A equipe gaúcha acumula seis partidas consecutivas sem vitória, sequência que inclui três empates e três derrotas. A mais recente delas ocorreu na quarta-feira (30), quando perdeu por 3 a 2 para o CSA, pela Copa do Brasil. Atualmente, a crise se reflete em diferentes aspectos do clube, tanto dentro quanto fora de campo.
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O desempenho de abril foi especialmente preocupante. Em nove jogos, o time venceu apenas dois — ambos pela Sul-Americana — e sofreu 16 gols, marcando apenas 11. A queda de rendimento foi acompanhada pela dificuldade em manter vantagens nas partidas. Em confrontos recentes contra Godoy Cruz, Vitória e CSA, o Grêmio saiu na frente, mas acabou permitindo a reação dos adversários.
As atuações irregulares também culminaram na demissão do técnico Gustavo Quinteros. Mesmo campeão argentino em 2024, ele não conseguiu dar padrão de jogo à equipe. Após 20 jogos no comando, foi substituído por Mano Menezes, que ainda busca soluções defensivas em meio à falta de tempo para treinar. “Se você está mal posicionado, já sai atrás. Isso dá vantagem ao adversário”, explicou o atual treinador.
Outro fator que alimenta a crise é a eliminação no Campeonato Gaúcho. O Grêmio foi derrotado pelo Inter na final, com uma atuação apagada na Arena e um empate no Beira-Rio. Aliás, o clube não vence um Gre-Nal desde outubro de 2023, o que gera desconforto entre os torcedores. Além disso, há dificuldades contra equipes de menor expressão, como os empates diante de São Raimundo e Athletic na Copa do Brasil.
Por fim, as contratações não surtiram o efeito esperado. Das 11 realizadas, apenas três atletas se firmaram como titulares. Jogadores como Cuéllar, Luan Cândido e Amuzu ainda não justificaram os investimentos. Com isso, o Grêmio vê seu planejamento pressionado, enquanto tenta se reerguer com apoio da torcida no duelo contra o Santos, neste domingo (04), às 16h (horário de Brasília).