Durante o jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, disputado em São Luís, o Flamengo optou por escalar atletas da base e jogadores considerados reservas. A decisão de Filipe Luís permitiu boas atuações de jovens como Joshua, autor do gol da vitória sobre o Botafogo-PB, e João Victor, que se destacou na zaga. Entretanto, dois nomes conhecidos das categorias de base rubro-negras não foram sequer relacionados: Wallace Yan e Lorran.
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Wallace vinha de um bom desempenho no Campeonato Carioca, encerrando a competição como artilheiro do Flamengo. No entanto, sua ausência no elenco contra o Botafogo-PB coincidiu com o retorno de Pedro, titular absoluto da equipe. “Quando penso na relação de um jogo, considero quem pode entrar e fazer a diferença. No momento, vejo Pedro, Juninho, Bruno Henrique e Plata à frente do Wallace”, afirmou Filipe Luís. O técnico ainda declarou ter grande apreço pelo jovem atacante, mas reforçou a necessidade de ele manter o bom rendimento no sub-20.
Lorran, por sua vez, está afastado do elenco principal desde o início de 2025. Apesar de ser considerado um talento promissor, a comissão técnica avalia que houve falhas na sua formação. “O talento dele é absurdo, mas precisa evoluir para ter sequência sem oscilar e manter o alto nível”, explicou Filipe Luís, ainda em fevereiro. Dessa forma, o meia voltou a atuar e treinar com o sub-20.
Anteriormente, Lorran chegou a estar envolvido em negociações com o CSKA, da Rússia, e com o Fortaleza, por empréstimo, mas nenhuma das tratativas foi concretizada. Atualmente, o Flamengo não considera aproveitá-lo no profissional e entende que o tempo nas categorias de base pode ajudá-lo a retomar a boa forma.
Enquanto isso, nomes como Joshua ganham protagonismo por méritos demonstrados nos treinos e nas partidas. “Joshua está falando dentro de campo”, destacou Filipe Luís, ao justificar sua escalação. Assim, a meritocracia tem sido o critério predominante na escolha dos jovens utilizados.
Com o foco em competições como o Brasileirão e a Libertadores, o Flamengo tende a seguir com um time principal nessas disputas. Porém, na Copa do Brasil, a estratégia de dar rodagem aos garotos deve continuar, desde que atendam às exigências técnicas e comportamentais do treinador.
