O Palmeiras traçou uma meta ambiciosa para 2025: voltar a atingir a marca de R$ 1 bilhão em receitas. Para alcançar esse patamar, o clube aposta, primordialmente, no crescimento das receitas oriundas do marketing, ficando atrás apenas da previsão com venda de atletas. A estratégia financeira já demonstra resultados positivos nos primeiros meses do ano.
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No início de 2025, os números do balancete revelaram crescimento nas áreas de publicidade, patrocínio, Avanti e licenciamentos. Entre janeiro e fevereiro, o clube arrecadou R$ 31,5 milhões com publicidade, superando em R$ 100 mil o valor projetado para o período. Esses ganhos foram impulsionados por contratos com empresas como Sportingbet, Unisselvi, Sil e pela renovação com a fornecedora Puma.
A partir de março, um novo contrato com a Fictor ampliou o cenário. A empresa passou a estampar sua marca nas camisas das equipes masculina, feminina e de base, num acordo anual de R$ 25 milhões. Conforme o clube, ainda há conversas em andamento com outras marcas, o que pode ampliar essa fonte de receita ao longo do ano.
No programa de sócio-torcedor Avanti, a expectativa também é otimista. Após arrecadar R$ 74,1 milhões em 2024, a projeção para este ano ultrapassa os R$ 80 milhões. Em março, inclusive, o Palmeiras bateu seu recorde histórico nesse setor, com quase R$ 9 milhões arrecadados.
Ao considerar as receitas de patrocínio, Avanti e licenciamento, o clube estima que o montante atinja R$ 317 milhões em 2025. Ainda assim, os valores gerados com a venda de atletas devem ser os maiores, com previsão superior a R$ 400 milhões.
Até o fim de fevereiro, o Verdão apresentou um superávit contábil de R$ 159 milhões. Esse desempenho reforça o planejamento adotado, que, aliás, evidencia uma estrutura financeira sólida e multifacetada.