A indefinição sobre o novo técnico da Seleção Brasileira continua a gerar incertezas, e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue em busca de uma solução para comandar a equipe rumo à Copa do Mundo de 2026.
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Enquanto Carlo Ancelotti é tratado como prioridade nos bastidores, o ex-lateral Cafu, campeão mundial em 2002, defendeu a escolha de um nome do futebol nacional. Em entrevista à ESPN, ele sugeriu dois ex-treinadores do Flamengo: Rogério Ceni e Renato Gaúcho.
“Estamos correndo contra o tempo. Eu daria essa responsabilidade ao Rogério Ceni ou ao Renato Gaúcho. Um dos dois pode assumir a Seleção agora e guiar o grupo até o Mundial. Hoje, o grande problema da Seleção é a falta de planejamento. Não há garantias de que o técnico vai começar e terminar um projeto. Por isso, neste momento, o mais sensato é apostar em alguém que já esteja no futebol brasileiro”, declarou Cafu.
Além disso, o ex-capitão do penta levantou dúvidas sobre a conexão de Ancelotti com o futebol brasileiro:
“Carlo Ancelotti é um dos melhores do mundo, mas será que ele acompanha o futebol brasileiro? Será que assiste a um Flamengo x Corinthians ou São Paulo x Palmeiras de madrugada?”, questionou.
Dorival saiu e o futuro segue indefinido
Vale destacar que Dorival Júnior, também com passagem pelo Flamengo, foi demitido após a goleada sofrida para a Argentina em março, em Buenos Aires. Com isso, o comando técnico da Seleção segue vago, enquanto a CBF ainda não confirma um substituto.
Por isso, cresce a expectativa sobre o possível anúncio de Ancelotti, embora o acerto ainda dependa de detalhes com o Real Madrid.
Renato e Ceni estariam disponíveis?
Cabe ressaltar que os dois treinadores citados por Cafu estão empregados. Rogério Ceni comanda o Bahia e vive um momento de estabilidade. Já Renato Gaúcho acaba de assumir o Fluminense após deixar o Grêmio. Dessa maneira, a escolha por um deles exigiria negociação com seus respectivos clubes.
Sendo assim, a fala de Cafu reacende o debate sobre valorizar nomes que conhecem o ambiente do futebol brasileiro. Desse jeito, a CBF pode encontrar no mercado interno uma solução mais realista para o ciclo até 2026.