O clima no Botafogo esquentou ainda antes da bola rolar nesta terça-feira (6). Horas antes do confronto contra o Carabobo, pela Libertadores, os muros do Estádio Nilton Santos amanheceram pichados com frases de protesto.
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As mensagens tinham como principais alvos o técnico Renato Paiva, o acionista John Textor e o elenco do clube. A ação foi vista como um reflexo da insatisfação crescente da torcida com o desempenho do time na temporada.
Torcida usa os muros para desabafar
Entre as frases deixadas nas paredes do Engenhão, o tom de indignação foi claro. “Fora, Paiva. Burro é medíocre”, “O ano começa quando, Tio Sam? Queremos jogador. Time fraco”, “O ano começa quando? 2025 está acabando. Acorda, John Textor” e “Burrice jamais vista. Abre o olho, John” foram algumas das manifestações encontradas.
Vale destacar que as críticas não pouparam nem a gestão do futebol nem o rendimento dentro de campo, atingindo todas as esferas do clube.
Pressão horas antes de jogo decisivo
Além disso, o momento do protesto não poderia ser mais simbólico. A poucas horas de um duelo que pode definir os rumos do Botafogo na temporada internacional, a cobrança escancara o descontentamento de parte da torcida.
Por isso, o desempenho contra o Carabobo ganha contornos ainda mais importantes. Sendo assim, qualquer tropeço pode ampliar a crise e aumentar a pressão sobre Paiva e Textor.
Falta de resultados acende sinal de alerta
Cabe ressaltar que a insatisfação está diretamente ligada à baixa performance do time em 2025. Isso porque os investimentos feitos até agora não têm dado retorno em campo. Dessa maneira, a confiança no projeto passa a ser questionada e os protestos podem ser o prenúncio de um ambiente cada vez mais tenso no clube.
Com isso, o Botafogo entra em campo não apenas para vencer um adversário venezuelano, mas também para tentar silenciar a própria arquibancada.