O Vasco sofreu uma dura derrota para o Puerto Cabello por 4 a 1 na noite de quarta-feira (07), pela quarta rodada da Copa Sul-Americana. O revés fora de casa, na Venezuela, não apenas dificultou a situação do time na competição, como também encerrou uma invencibilidade histórica diante de adversários venezuelanos em jogos oficiais.
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Após o apito final, o técnico interino Felipe demonstrou frustração com o desempenho da equipe. Em coletiva de imprensa, ele apontou dois fatores principais para o resultado negativo: a falta de atitude e os sucessivos erros individuais. “Temos que pedir desculpas ao nosso torcedor. Foi um jogo para ser esquecido”, afirmou o treinador, que repetiu insistentemente esses dois pontos ao longo da entrevista.
Conforme Felipe destacou, mesmo após o Vasco conseguir o empate parcial, o time voltou a sofrer com desorganização e falhas defensivas. O segundo gol venezuelano, anotado logo no início da etapa complementar, desestabilizou ainda mais os vascaínos. Posteriormente, a equipe sofreu mais dois gols, consolidando o placar elástico. “Depois que empatamos, tomamos um gol de bola parada, e aí tudo desandou”, explicou.
Essa foi a primeira vez que o Vasco perdeu para uma equipe da Venezuela em competições oficiais. Até então, o histórico era amplamente favorável, com sete vitórias e dois empates em nove partidas. Entretanto, o desempenho coletivo nesta rodada contrastou fortemente com esse retrospecto, agravando o cenário no Grupo G.
Atualmente, o Vasco permanece na vice-liderança da chave com cinco pontos, três a menos que o Lanús, adversário da próxima rodada. A partida contra os argentinos será decisiva e acontece na próxima terça-feira (13 de maio), em Buenos Aires, às 21h30 (horário de Brasília).
Felipe concluiu sua fala ressaltando a responsabilidade de todos os envolvidos e prometeu reorganização. “Nós, como comissão e jogadores, temos culpa. Agora é trabalhar para buscar a vitória fora de casa e seguir vivos na competição”, finalizou.