Na tarde desta terça-feira (06), o Grêmio divulgou uma nota oficial em seu site com duras críticas à administração da Arena Porto-Alegrense, responsável pela gestão do estádio gremista. O clube alegou que os serviços prestados à torcida estão aquém do esperado, especialmente em aspectos relacionados à venda de ingressos, uso da biometria facial e condições do gramado.
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Segundo o Grêmio, os torcedores enfrentaram longas filas virtuais e falhas no sistema de reconhecimento facial durante o acesso ao estádio no último jogo. A diretoria do clube destacou que essas dificuldades são recorrentes e enfatizou que a Arena Porto-Alegrense não tem conseguido solucionar tais problemas de maneira eficaz. “São episódios que vêm se reiterando ao longo dessa difícil relação com a Arena”, declarou o clube em nota.
Ainda conforme o comunicado, o gramado do estádio, parcialmente reformado pouco antes da partida contra o Santos, apresentava imperfeições visíveis até mesmo para os espectadores da transmissão televisiva. A situação foi classificada como prejudicial ao desempenho do time e, por consequência, ao apoio da torcida, que é impactada direta e indiretamente.
A Arena Porto-Alegrense respondeu pontualmente às críticas. Sobre o sistema de bilhetagem, a empresa afirmou que eventuais falhas são monitoradas e corrigidas conforme os contratos de nível de serviço. Quanto ao reconhecimento facial, ressaltou que a tecnologia está em processo de implantação e que, a partir desta quarta-feira (07 de maio), uma força-tarefa será instalada para auxiliar os torcedores com dificuldades no cadastro.
Em relação à precificação dos ingressos, a Arena afirmou que os valores seguem padrões semelhantes aos de outras arenas brasileiras e são previamente discutidos com o clube. Sobre o gramado, justificou o uso da técnica internacional ready to play, e garantiu que a qualidade do campo foi considerada adequada pelos profissionais envolvidos.
Por fim, a Arena reiterou o compromisso com o Grêmio e sua torcida, destacando os esforços para manter a operação do estádio após a enchente histórica de 2024. Ambas as partes reforçaram a intenção de buscar soluções conjuntas, embora as divergências contratuais sigam sendo discutidas judicialmente.
