A atuação do Flamengo diante do Central Córdoba, na Argentina, não empolgou os torcedores, e as escolhas de Filipe Luís chamaram ainda mais atenção. Após o empate por 1 a 1, válido pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores, o técnico rubro-negro explicou por que optou por manter no banco nomes como Michael e Matheus Gonçalves, mesmo com o time precisando de mais agressividade no segundo tempo. Para ele, a leitura do momento de jogo foi determinante nas decisões.
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Um Flamengo mais cauteloso
“Foi uma escolha, né? Eu já falei várias vezes, eu não joguei com o ponta aberto, e a minha troca foi pelo Luiz Araújo. Eu optei pelo Luiz Araújo por dentro e abri o corredor para o Wesley e, depois, para o Varela”, explicou Filipe.
A ideia, segundo o treinador, era explorar melhor os espaços pelos lados, com laterais ofensivos. “Para mim, o campo estava pedindo isso, e aí eu tomei essa decisão dependendo da minha visão no campo.”, completou.
Além disso, o treinador afirmou que, mesmo com Arrascaeta bem posicionado e Bruno Henrique atuando pela esquerda, não enxergou o momento ideal para acionar outras opções ofensivas. Isso porque, na sua análise, a configuração tática do jogo não favorecia alterações mais agressivas.
Situação delicada no grupo
Vale destacar que o empate deixou o Flamengo em situação complicada na Libertadores. Com apenas cinco pontos em quatro jogos, a equipe já não depende exclusivamente de si para se classificar. Sendo assim, mesmo que vença os dois duelos restantes no Maracanã, precisará torcer por tropeços de LDU e Central Córdoba.
O Rubro-Negro até começou melhor, abrindo o placar com Arrascaeta após passe preciso de Gerson. Porém, sofreu o empate no segundo tempo com um gol de cabeça de Veron.
Um possível pênalti foi anulado por impedimento de Gerson, enquanto outra penalidade, inicialmente marcada para os argentinos, foi cancelada pelo VAR porque o braço de Léo Pereira estava colado ao corpo.