A rivalidade entre Barcelona e Real Madrid ganhou um novo capítulo nesta semana, às vésperas do duelo entre os dois clubes no domingo (11 de maio), válido por La Liga. O confronto, que será realizado no Estádio Olímpico Lluís Companys, promete mais do que disputa por pontos: há tensão acumulada fora de campo.
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Os jogadores Fermín López, Ferran Torres e Casadó participaram de uma campanha publicitária que gerou repercussão nas redes sociais e nos bastidores do futebol espanhol. Na ação, promovida por uma marca local, os atletas aparecem degustando pratos tradicionais de Madri, como sanduíche de lula e doces merengues, acompanhados do slogan “comer rival”. A mensagem, claramente provocativa, foi interpretada como uma afronta direta ao adversário da capital.

Aliás, essa não foi a primeira vez que declarações do lado catalão causaram desconforto entre os merengues. Anteriormente, o jovem Lamine Yamal declarou que o Real Madrid “não pode vencê-los”, o que gerou reações dentro do vestiário adversário. A fala ecoou nos corredores do Santiago Bernabéu e, conforme apurado por veículos locais, está sendo usada como motivação adicional pelos comandados de Carlo Ancelotti.
A partida de domingo tem peso decisivo na tabela. Caso vença, o Barcelona abrirá sete pontos de vantagem sobre o Real Madrid e conquistará sua quarta vitória consecutiva sobre o rival na temporada. No entanto, uma derrota pode ter efeitos ainda mais profundos para o clube da capital, já que a permanência de Ancelotti no comando técnico estaria em risco. Especula-se que uma possível saída do treinador abriria caminho para um acordo com a CBF, que acompanha de perto a situação.
Enquanto isso, o retrospecto entre os clubes mostra um equilíbrio histórico. O Real Madrid soma 105 vitórias no clássico, contra 103 triunfos do Barcelona. O último encontro entre as equipes foi na final da Copa do Rei, com vitória dos culés, o que aumentou ainda mais a pressão do lado branco para dar a resposta neste próximo compromisso.
Portanto, o clássico do fim de semana vai além do campo. Envolve provocações públicas, decisões internas e um cenário de rivalidade que não se limita aos 90 minutos. A expectativa dos torcedores, certamente, está voltada para um confronto intenso dentro das quatro linhas — e com ingredientes suficientes para repercutir muito depois do apito final.