A derrota por 3 a 1 para o Nacional-URU, na noite de quarta-feira (07), marcou mais um tropeço do Bahia na fase de grupos da Libertadores. Atuando na Arena Fonte Nova, o Tricolor até saiu na frente com gol de Jean Lucas, mas sucumbiu após sofrer o empate. A análise do comentarista Carlos Eduardo Mansur evidenciou o impacto psicológico da equipe após o primeiro gol uruguaio.
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Segundo Mansur, o Bahia apresentou desorganização tática após ceder o empate. “A grande diferença é o que acontece depois do gol. Depois do 1 a 1, o Bahia desmoronou. Perdeu organização sem bola”, afirmou o comentarista durante o programa ‘Troca de Passes’. A equipe, que inicialmente controlava bem o jogo, passou a oferecer espaços ao adversário.
O treinador Rogério Ceni precisou improvisar Erick na lateral-direita, uma vez que os dois jogadores da posição estavam indisponíveis. Essa escolha influenciou diretamente na estrutura ofensiva e defensiva do time. “O Erick não vai dar profundidade como o Ademir dá pelo corredor direito, mas o Bahia conseguia ficar com a bola e limitar os contra-ataques do Nacional”, comentou Mansur.
Contudo, as mudanças táticas no decorrer do jogo acabaram enfraquecendo a equipe. Uma das alterações levou Juba a atuar mais avançado, o que abriu espaços para os ataques rivais. “O Bahia se expôs demais com as trocas, não por ter alterado muito o seu desenho. Time menos lúcido, perdendo mais a bola”, completou Mansur.
Com o revés, o cenário no Grupo F da Libertadores ficou ainda mais equilibrado. Agora, o Bahia terá que buscar pontos fora de casa para continuar com chances de classificação. O próximo compromisso na competição será contra o Atlético Nacional, na quarta-feira (15), em Medellín, às 21 horas (horário de Brasília).
Antes disso, o Tricolor volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O duelo contra o Flamengo, marcado para este sábado (10), às 16 horas (horário de Brasília), será realizado no Maracanã, pela oitava rodada da competição nacional.
