O Bahia vive momento delicado na fase de grupos da Copa Libertadores 2025. Após a derrota por 3 a 1 para o Nacional, do Uruguai, o ex-lateral Cicinho analisou o desempenho do time nordestino e demonstrou preocupação com sua permanência no torneio. Durante participação no programa Jogo Aberto, da TV Bandeirantes, o agora comentarista destacou que a equipe “perdeu uma grande chance” de encaminhar a classificação.
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A crítica surgiu em função dos próximos compromissos do Bahia, que ocorrerão fora de casa. Embora reconheça a capacidade do time de buscar bons resultados mesmo longe de Salvador, Cicinho ressaltou que o revés diante do Nacional torna a situação mais delicada. “O Bahia se complica porque os dois próximos jogos são fora de casa”, apontou, antes de acrescentar: “Mas também já demonstrou que tem totais condições de vencer”.
Enquanto isso, internamente, o próprio elenco tricolor reconhece os erros cometidos na partida. O atacante Willian José admitiu que a equipe se comportou de forma ansiosa, especialmente após abrir o placar. “A gente estava jogando quando estava 0 a 0 e, quando estava 1 a 0, a gente não conseguiu jogar. Isso é Libertadores”, declarou, em entrevista ao canal Paramount. Para ele, a equipe precisa de mais paciência e equilíbrio nas próximas partidas.
O técnico Rogério Ceni compartilhou da mesma leitura. Segundo o treinador, o Bahia pecou na condução do jogo após sair em vantagem. “Faltou calma. Erramos passes e puxadas de contra-ataques”, afirmou. Ele também destacou que o time sofreu com as transições do adversário, principalmente depois de estar à frente no marcador, algo que comprometeu a organização tática.
Apesar da derrota, o Bahia ainda lidera o grupo, com sete pontos. Entretanto, a diferença para os concorrentes diretos é mínima. O Atlético Nacional aparece com seis, o Internacional com cinco e o Nacional com quatro. O cenário embolado foi classificado por Cicinho como “grupo da morte”. Segundo ele, tudo será decidido na última rodada, dada a proximidade entre as equipes.
O Bahia, que representa uma das sete esperanças brasileiras na competição continental, terá agora o desafio de provar sua força atuando longe de seus domínios. A missão passa por reencontrar o equilíbrio emocional e recuperar o desempenho que o levou à liderança do grupo até o momento. Afinal, qualquer deslize pode significar uma eliminação precoce.
